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Esquilos de Outono
(Erico Veríssimo)

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O conto se passa em Washington. Até mesmo por tratar da loucura, não segue uma ordem cronológica, mas, para maior clareza, este resumo ordena os fatos narrados em sua seqüência natural.
O viúvo Gerald K. Ames tem 56 anos. É advogado bem sucedido e ganha muito dinheiro no escritório que divide com o sócio Parks. Desde a morte da esposa, Gerald faz análise com o psiquiatra James King, apenas para controlar o stress.
Apaixonado por pintura, Gerald visita a Galeria Nacional todos os sábados de manhã. Num desses passeios, está observando o quadro “Retrato de Sônia”, de Fantin-Latour, quando vê uma garota ao lado, parecidíssima com o retrato. Puxando assunto, Gerald descobre que a garota se chama Lizzy. Uma amiga tinha dito que ela se parecia com o quadro e ela tinha ido ao museu para conferir. Gerald começa a falar sobre pintura e nasce uma amizade entre eles. Embora atraído, Gerald não consegue imaginar que uma garota tão bonita e tão mais jovem possa se interessar sentimentalmente por ele. Entretanto, no sábado seguinte, Gerald reencontra Lizzy na galeria. Começa um intenso romance entre aquele homem de 56 anos e aquela garota de 25.
Três meses depois, na sessão de terapia, Gerald pede ao dr. King uma opinião sobre seu desejo de se casar com Lizzy. King teme que a garota seja uma interesseira, mas também acha possível que ela tenha alguma fixação paterna. Pede que Gerald a leve ao consultório para uma sessão. Gerald, certo de que é amado, fica ofendido e abandona a análise. Casa-se em seguida e vive feliz durante algum tempo. Logo, porém, começa seu tormento: um irrefreável ciúme.
Gerald tem um sobrinho, mais ou menos da idade de Lizzy, Tommy, e o rapaz passa a ser o principal alvo de suas desconfianças doentias. Uma tarde, no escritório, Gerald está tão certo da traição que consegue até mesmo ver a esposa nua nos braços do sobrinho. O sócio Parks fica preocupado com a aparência transtornada de Gerald, mas ele mente que está tudo bem e vai para casa.
No caminho, Gerald passa pelo Parque e decide parar um segundo para tomar ar. Desce do carro, ainda assombrado por suas visões de traição. Anda um pouco e vê um esquilo na calçada. Estende a mão para o bichinho que lhe morde o dedo. Irado, Gerald ainda ouve uma risada de mulher parecida com a de Lizzy. Envergonhado por causa da risada e furioso, Gerald entra no carro e acelera contra o animalzinho, atropelando-o.
Ao chegar em casa, Gerald é recebido carinhosamente por Lizzy. Pergunta onde ela passara a tarde e fica sabendo que ela fora fazer compras. Pergunta de Tommy e descobre que ele deixara a cidade dois dias antes. Fica aliviado, mas ainda lhe resta o sentimento de culpa por ter matado o esquilo. Lizzy, carinhosa, vai colocar o jantar na mesa.
Então toca o telefone. É um oficial de polícia. O homem interroga Gerald, perguntando se estivera no Parque e qual a placa de seu carro. Gerald responde. O policial diz que ele se meteu numa enrascada dos diabos e o aconselha a arranjar um advogado. Gerald acha estranho tanto rigor pelo fato de ter matado um esquilo. O inspetor responde: “Um esquilo? O senhor deve estar completamente fora do juízo. Porque seu carro atropelou e matou uma moça de dezenove anos que estava parada pacificamente à beira da estrada!”
Gerald deixa cair o fone. Suas pernas se vergam e seus olhos se turvam. Da sala de jantar, um enorme esquilo de pêlo castanho lhe faz sinais.



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