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O Bloco das Mimosas Borboletas
(Ribeiro Couto)

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Rio de Janeiro, 1922 - O narrador é amigo do Sr. Brito e de sua família: D. Candinha (irmã solteirona do viúvo Brito) e duas filhas (Cotinha e Lalá).
O sr. Brito é um homem pacato. Ganha pouco numa repartição pública e gasta tudo para agradar as filhas mimadas. Por Cotinha e Lalá, Brito faz tudo, por elas morreria de amor.
O narrador sempre convida o sr. Brito para um vermute e, nessas horas, sabe das desventuras deste pai extremoso para satisfazer os desejos de duas filhas exigentes. A última invenção de moda das meninas é a seguinte: está chegando o carnaval e um tal de Aristóteles, morador do bairro, está armando um bloco carnavalesco: o Bloco das Mimosas Borboletas. Cotinha e Lalá fazem questão de participar e Brito está desesperado com o preço do aluguel das fantasias e do carro. De qualquer modo, fará tudo para agradar suas queridinhas.
Um colega da repartição de Brito, o Gomes, também comentou do tal Bloco das Mimosas Borboletas. Ele e a esposa também estavam se preparando para sair nesse mesmo cordão. Brito achou a notícia excelente, pois o amigo Gomes poderia ficar de olho em suas meninas.
Na quarta-feira de cinzas, o narrador encontra o sr. Brito de novo e sabe que acontecera uma desgraça. Cotinha e Lalá estavam desaparecidas desde o dia anterior. O narrador fica indignado com o tal de Gomes. Mas o sr. Brito explica que Gomes não tinha culpa e também estava desesperado. A esposa dele também tinha desaparecido. As três moças, de repente, sumiram de sua vista e ele não soube mais delas. Corria à boca miúda que a esposa de Gomes tinha fugido com Aristóteles, o organizador do bloco.
O narrador, com pena do sr. Brito, acompanha-o até a redação do jornal, onde o pobre coitado, já endividado, coloca um anúncio prometendo um conto de réis para quem desse notícia das meninas.
Saindo da redação do jornal, Brito cai na calçada... mortinho.
Durante a noite, velório correndo, D. Candinha chorando num canto, alguns parentes velando o corpo, chega Cotinha, a filha mais nova. Ainda vestindo partes da fantasia de mimosa borboleta, Cotinha debruça-se sobre o caixão do pai e chora.
O narrador interpela Cotinha e descobre que ela, simplesmente, tinha saído com um “homem”. A mulher do Gomes tinha mesmo fugido com Aristóteles. Da irmã, ela não tinha notícia. Devia ter conhecido algum outro rapaz.
O narrador se questiona se deve dar uns tapas em Cotinha, mas chega à conclusão de que não adiantaria nada. O mundo estava mesmo mudando e o carnaval nunca mais seria o mesmo.



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