Assassinato na casa do Pastor
(Agatha Christie)
Nada representa, na minha vã concepção, tão bem essa escritora que
continua arrebatando fãs no mundo inteiro, como o termo "Rainha do
Crime".
Os crimes da Mrs. Christie são concebidos dentro do parâmetro da
realidade, talvez possa parecer aos iniciantes que toda a intrincada
rede é surreal, mas não é. Seus desfechos são sempre impecáveis,
intrigantes e LÓGICOS.
A medida que conhecemos mais o trabalho da escritora, vamos nos
habituando a sua linha de raciocínio, conseguindo até deslindar o
mentor do crime.
Porém ainda assim, Agatha Christie exerce o poder magnético de manter seu leitor voraz e envolvido até a última página.
Seus detetives que atrairam mais fãs foram dois: Hercule Poirot e Miss Marple.
Dois paradoxos, porém igualmente apaixonantes.
O livro em questão, Assassinato na casa do Pastor, se passa na pacata St. Mary Mead, no interior de uma Ingleterra, pós-guerra.
O pequeno lugarejo abriga a Igreja, onde rolam as fofocas locais, as
senhoras distintas e intrometidas, os forasteiros, a família influente
e a doce, porém terrível Miss Marple.
Miss Marple sempre espera o pior de todos, e raramente se engana, tem como frase: "a natureza humana é sempre a mesma."
Essa é uma das suas primeiras histórias, onde o crime ocorre nada mais, nada menos que na casa do Pastor!
Entre pistas contundentes, mistérios intrincados, Miss Marple vai
buscar o culpado analisando as personalidades nem tão singulares dos
habitantes locais.
Delicioso!
Para ler e reler.
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