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O Alienista
(Machado de Assis)

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Título do Livro: O Alienista Autor: Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis – 1839/1908 é o melhor escritor da literatura Brasileira, de sua época e dos novos tempos. Até hoje ninguém se igualou a sua capacidade de composição e criatividade extrema. Para Antônio Dimas “os leitores mais impacientes que lamentam a discrição do romance machadiano no plano social, esquecem-se de que até mesmo no plano individual o escritor fluminense foi cauteloso”. Realista, munido de palavras bem medidas, em “O Alienista” – narrador em 3ª pessoa, onisciente, com “flash back” narrativo. Apresenta a personagem Simão Bacamarte - “As crônicas da Vila de Itaguaí dizem que, em tempos remotos, vivera ali um certo médico: o Dr. Sr. Bacamarte” - figura pictórica da ciência na colônia Brasileira, um mestre que estudou nas melhoresUniversidades da Europa do século XVIII – seu desejo era con hecer as fronteiras entre a razão e a loucura. Casado com D. Evarista, pelo aspecto saudável pensado ela lhe dar herdeiros fortes, pois a mesma era desleixada em realção a cuidados com a beleza e com a fineza. Médico em Itaguai, queria mesmo levar a frente seus estudos das Patologias do Cérebro Humano. Com essa personagem, Machado faz uma c´ritica aos cientistas da época, sem conhecimentos suficientes ludivriavam a todos com suas bazófias(cientistas da boca prá fora).
Quando descobre que sua esposa não pode dar-lhe filhos, por estéril, Bacamarte resolve construir a Casa Verde, lá curaria a todos, “mentecaptos”, “desvairados”, “diversos tipos de loucura” e quem sabe a sua vontade de ser pai. N a época era costume trancafiar os loucos em sua própria casa, até a sua morte. Seu sonho o faz conhecer as pessoas mais importantes da Vila(Padre, Boticario, Prefeito. Pede auxílio do poder público para construí-la (uma casa de saúde para internar os doidos). Mas não era verdade, Bacamarte não queria ajudar os loucos, queria ser a pessoa mais importante da Vila, um hipócrita interesseiro, que ciência que nada.
A proposta não é bem aceita pela Câmara, até que Simão arca com a construção e a prefeitura com o inquilinato, tudo se resolve. É inauguranda com festa. Logo em seus estudos começa a ampliar sua visão da loucura, e passa ainternar a todos que veêm suas relações humanas desnudadas. As pessoas começam a mudar de conduta e revoltam contra ele, pois pessoas que não loucas são agora internadas. De quem é a verdadeira loucura? "É a deformação do "cientista" que toma como verdade absoluta os pressupostos da ciência e comete, em seu nome, equívocos sucessivos sem dar pelo absurdo de suas pretensões". É a crítica ao cientificismo, através de um falso cientista. Que defende: “são loucos aqueles que apresentarem um comportamento anormal de acordo com o conhecimento da maioria; ampliou o território da loucura: "A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades, fora daí, insânia, insânia e só insânia."; os loucos agora são os leais, os justos, os honestos e imparciais; o único ser perfeito de Itaguaí era o próprio Simão Bacamarte. Logo, somente ele não deveria ir para a Casa Verde ”. Machado com sua crítica a postura do cientista, faz uma crítica ao naturalismo, pois reforça no alienista a análise do comportamento humano: nada de aparências e atinge fortemente a essência desta conduta, mostrando o egoísmo e a vaidade de Simão. O POVO se revolta e imitando os grandes movimentos revolucionários criam sua própria revolução “contra a "Bastilha da Razão", que, em conturbado e épico desenrolar, acabam por tomar a Câmara. Era a Revolta dos Canjicas, liderado por um barbeiro. Mas a Casa Verde permanece, e lá os tipos excêntricos, como Mateus, Costa, e o próprio padre e esposa (do Bacamarte) estavam encarcerados. Com isto, dá-se uma contra-revolução, e uma restauração após. Como revela em certo capítulo, chega a abrigar na Casa Verde80% da população local. É quando descobre que sua linha de pensamento estava incorreta, que o diagnóstico da loucura não é o desajuizo das faculdades, mas sim sua perfeita harmonia. Partindo deste princípio, interna os ditos virtuosos, abnegados, modestos e sem vícios. É interessante observar como a instituição de saúde permanece durante todos estes governos, e após libertados os supostos loucos, a estima pelo doutor ainda cresce, ao contrário do ódio e acusações de tirania que precederam as revoltas. Um leitor atento consegue abstrair análises interessantes e ricas destes eventos; e algum mais esclarecido, perceba sátira estruturada, a partir de uma releitura da Revolução Francesa.”
Bacamarte no fim é internando, após todas as ações erradas desenvolvidas, descobre em sua insanidade e metodologia cientifica, que todos os mistérios da loucura agoara para ele torna-se esclarecido.



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