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Crônica de uma morte anunciada
(Gabriel García Márquez)

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Uma história curta, intensa, uma reportagem sublime de um dos melhores escritores vivos. Desde o início da história já se sabe que Santiago Nasar vai morrer (a genialidade está na maneira de contar isso). Os irmãos gêmeos Pablo e Pedro Vicário o procuram para assassiná-lo em legítima defesa da honra.
Ângela Viário, irmã dos gêmeos, foi devolvida na noite do casamento pelo marido, Bayardo San Román, pelo crime de não ser mais virgem. Pressionada pelos irmãos, ela diz o nome de Santiago, o rapaz alegre e bonito de 27 anos, apreciador de festas e farras.
Na mesma noite em que tudo aconteceu – o casamento e a separação de Ângela Vicário – seus irmãos bebiam e cantavam com Santiago Nasar em uma casa de tolerância. Cinco horas depois o estavam matando, a facadas.
Gabriel Garcia Márquez, escritor colombiano nascido em 6 de março de 1928 em Macondo, cidade pequena próxima a Barranquilla, autor do clássico “Cem anos de solidão”, consegue atingir o auge da narrativa com esta “Crônica de uma morte anunciada”. A maneira realista e tocante como Márques, prêmio Nobel de Literatura, descreve os últimos momentos de Santiago Nasar, já ferido de morte, merece ser lembrada:
“...Começavam a tomar café quando viram Santiago Nasar entrar, empapado de sangue, levando ns mãos o cacho de suas entranhas. Poncho Lanao me disse: ‘Nunca pode esquecer o hoirrível cheiro de merda’. Mas Argênida Lanao, a filha mais velha, contou que Santiago Nasar caminhava com a altivez de sempre, medindo bem os passos, e seu rosto de sarraceno com os cabelos crespos desalinhados estava mais belo do que nunca. Ao passar diante da mesa sorriu-lhes e caminhou pelos quartos até a saída dos fundos. ‘Ficamos paralisados de susto’, disse-me Argênida Lanao. Minha tia Wenefrida Márquez estava escamando um sável no pátio de sua casa., do outro lado do rio, e o vio descer as escadas do molhe antigo, procurando, com passo firme, o caminho de sua casa. ‘Santiago, filho’, griitou-lhe, ‘que houve com você?’. Santiago Nasar reconheceu-ª ‘Me mataram, querida Wene’, disse. “Crônica de uma morte anunciada”, com 177 páginas, foi lançado no Brasil em 1981, pela Editora Record.



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