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Gestão de Carreira Assédio moral. Quem é o verdadeiro inimigo? Dra. Elizabeth Zamerul* Estudos recentes mostram que em cerca de 90% dos casos de assédio moral o chefe é o agressor. A desigualdade de poder vista por toda parte influencia fortemente os comportamentos individuais na nossa sociedade e se manifesta através de inúmeros jogos de poder nas relações. Destes jogos, o da vítima e o vilão é o mais básico. Cada pessoa escolhe um destes papéis, mesmo que inconscientemente, de acordo com a sua tendência de personalidade e condicionamentos culturais. Embora os indivíduos caminhem no sentido de descobrir seu poder de ação para a auto-realização em várias áreas, incluindo a profissional, no seu relacionamento com a autoridade, esta evolução ainda é lenta. Uma boa parte ainda não consegue resolver os conflitos que surgem e, por isto, se submete ao chefe, aceitando a dominação e, à vezes, a hostilidade. Desta forma, o assediado contribui para que não haja conseqüências para o superior hostil e assim, a tortura psicológica cresce a cada dia. E o chefe, qual é o seu contexto? A percepção dele, nas últimas décadas, é de perda de poder, autonomia e prestígio, o que fere seu orgulho. Além disto, o aumento das pressões, responsabilidades e da enorme competitividade, inclusive com as mulheres, gera perda de espaço profissional e conseqüentemente, muitos sonhos de realização profissional e material frustrados. Para alguns, o relacionamento com algum subordinado mais passivo (na maioria dos casos, uma mulher) se mostra como a brecha, isto é, o espaço onde ele, consciente ou não, tem a possibilidade de compensar estas perdas, sentindo-se novamente poderoso. Seu passaporte para este poder pode ser o papel do vilão. Nesta relação doentia, o crescimento da hostilidade é insidioso e crônico. Com o tempo, o chefe se torna dependente deste prazer fácil e quer mais. Enquanto o subordinado humilhado, ao viver esta violência cotidiana, perde, cada vez mais, a auto-estima e a autoconfiança e, com isto, a sua capacidade de agir para resolver o problema, o que explica o seu agravamento. Mas, afinal, quem é o inimigo deste subordinado que sofre o assédio moral? Muitos responderiam que é o chefe. É dele que este funcionário precisaria se livrar. Estes se enganam e as estatísticas mostram que, se ele simplesmente mudar de área ou de emprego, tenderá a encontrar outro vilão no seu caminho, o que é compreensível, pois está condicionado a funcionar de forma passiva, como vítima. Então, seu inimigo não é o chefe. Outros diriam que o inimigo do assédio moral é o medo. É verdade que este subordinado vive intensamente o medo da perda do emprego ou da posição, mas, como qualquer outra emoção humana desagradável, ele é natural e existe como um desafio a ser vencido. Seu inimigo real constitui-se de várias crenças que ele carrega; por exemplo, da sua fragilidade, da falta de merecimento do melhor, da falta de poder diante da situação, da sua visão de que não tem escolha e outras idéias restritivas que lhe fecham as portas para as soluções. É por tudo isto que se pode afirmar que a solução está em fortalecer-se, em corrigir suas crenças a fim de perceber seu poder, sair do papel da vítima e treinar o do protagonista. E o que é isto? Segundo Rui Mesquita, “Protagonismo é a concepção da pessoa como fonte de compromissos, que é a responsabilidade; como fonte de liberdade, que é opção e como fonte de iniciativa, que é ação. Desta forma, a pessoa aprende fazendo, ocupando uma posição de centralidade no processo e é indutora de mudanças”. Protagonista é um papel que se escolhe e se desenvolve e isto não é natural e só o assediado pode ajudar-se, treinando esta postura de força verdadeira para vencer seu medo. Além disto, ele pode buscar ajuda, ler e discutir sobre o seu problema com quem entende; enfim, ampliar a sua visão deste distúrbio, das relações e de si mesmo, encontrando, assim, seus verdadeiros recursos para solucionar o assédio moral e realizar-se profissionalmente. 31/01/2007 Zamerul, Elizabeth Sócia/presidente da Realize - desenvolvendo inteligências e autora do livro Corações poderosos – uma visão positiva das emoções no trabalho



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