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O CORTIÇO
(Aluisio Azevedo)

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A historia se passa em um cortiço no bairro de botafogo nos fins do século X I X. Este romance está entre aqueles que costumam ter um final surpreendente que nos deixa com uma ponta de indignação. Seu autor Aloísio de Azevedo está entre os autores que inicialmente aderiram ao naturalismo, descrevendo os tipos humanos, suas vidas com muito realismo, neste livro vamos encontrar uma profunda análise do cotidiano com tipos que poderíamos encontrar em qualquer esquina. Seus personagens vivem em um cortiço tendo como proprietário um sujeito muito inescrupuloso que faz tudo para enriquecer, porém muito real. Assim é Aloísio de Azevedo em todos os seus livros. Foi fortemente influenciado por Emille Zolla um escritor francês autor entre outros de Germinal. O cortiço traz como principal personagem João Romão, a princípio empregado de uma venda, a qual recebeu como pagamento após seu proprietário voltar para sua terra, Portugal. João Romão apoderou-se de uma negra escrava que tinha uma bodega ao lado. Aproveitando de seu trabalho de suas economias passando a viver maritalmente com esta negra chamada Bertoleza. A qual forjou uma carta de alforria,dizendo-lhe que era livre. Seu dono era um cego que vivia distante só recolhendo uma mesada por mês. Assim o tempo passou o cortiço prosperou com seu dono adquirindo mais terras na redondeza uma, pedreira muito lucrativa, alem de alugar tinas para as lavadeiras, passando para traz no troco, deixando de pagar o que devia e nunca ficando sem receber um vintém que fosse. É uma historia que você lê de um fôlego só. O cotidiano, do cortiço com seus variados personagens vai desenrolando em detalhes, São muitos personagens, gente de todo tipo, desde estudantes pobres, a gente chegada de além mar, passando por mulheres fogosas como a Rita Baiana, a loucos, mendigos, mocinhas virgens, mulheres solteiras e casais. A vida no cortiço era muito agitada, com brigas e disputas entre seus moradores e freqüentadores. Eram capoeiras e soldados, pescadores enfim um pandemônio. No casarão ao lado vivia o Miranda com sua filha mocinha e Estela sua fogosa mulher que o traia com os caixeiros viajantes que passavam em sua loja atacadista. Miranda vivia desde o inicio em franca disputa com o João Romão, não entendendo porque este que apesar de nunca ter colocado um terno estava a cada dia enriquecendo mais. Em certa ocasião o Miranda foi agraciado com o título de Barão e para complicar mandou um convite ao visinho para a festança que ia oferecer aos amigos. Foi a gota dagua, João quase morreu de inveja e a partir daquele dia passou a se vestir melhor encomendou roupas brancas domingueiras e sentava á porta do seu comercio para ler os jornais. Passou a freqüentar a Rua Direita, sendo visto como uma pessoa de bem, emprestando dinheiro e especulando junto aos ingleses passando por uma enorme transformação, sendo cumprimentado até pelo Miranda. Bertoleza que tanto o ajudara a enriquecer continuava a mesma negra suada cheirando a cebola, trabalhando sem domingo ou dia santo. O amigo parasita de Miranda, o Botelho agora vivia cortejando o novo amigo sempre passando para tomar um trago. Cogitando levar vantagem insinuou que João estava de namoro com Zulmira, mocinha filha do novo barão, de conversa em conversa acertou o namoro dos dois, com comissão e tudo. O barão o convidou para um jantar. O velhaco do João a partir de então só pensava em como se livrar da negra Bertoleza. Foi aí que ocorreu lhe a idéia de entregá-la aos antigos donos, por tanto a denunciou. Quando estes chegaram com a policia Bertoleza que já desconfiava por ter ouvido uma conversa saiu correndo, sem sucesso, como portava uma faca afiada para limpar peixes, cravou-a no ventre separando-o em dois e se esvaindo em sangue. João Romão a tudo presenciou escondido num canto, tapou o rosto para não ver e saiu á porta para esperar uns senhores que vinham lhe trazer um convite para sócio benemérito do clube dos abolicionistas.
Assim se passou com o cortiço seguindo sua dinâmica, com mocinhas se tornando prostitutas, o vicio fazendo estragos, velhos morrendo, outros chegando e a cidade crescendo á sua volta.



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