Resumo de Biografia de Allan Kardec -

O verdadeiro nome de Allan Kardec era Hippolyte Leon Denizard Rivail. Nasceu em Lyon, na França em 3 de outubro de 1804 e faleceu em Paris, em 31 de março de 1869. Era pedagogo e escritor. È conhecido mo o Codificador do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita.

Como era um Professor, resolveu utilizar o pseudônimo de “Allan Kardec” para diferenciar a codificação do Espiritismo de seus trabalhos pedagógicos. O Professor Rivail em encarnação anterior, viveu na Gália, como Druida, e chamava-se Allan Kardec, daí a escolha deste pseudônimo.

Nascido numa família católica, desde cedo demonstrou propensão para o estudo das ciências e da filosofia. Estudou na Escola de Pestalozzi, em Yverdun, na Suíça. Concluídos os estudos, retornou à França. Falava vários idiomas e traduzia para o alemão obras de educação e moral, entre elas as obras de François Fénelon. Era membro da Academia Real de Arras e de várias outras sociedades.

Casou-se em 6 de fevereiro de 1832 com Amélie Gabrielle Boudet e como pedagogo, dedicou-se à luta pela democratização do ensino público, mantendo, em sua residência, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia. Astronomia e outros.

Em 1854, o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das “mesas girantes”. Convencido de que o movimentos e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, o Prof. Rivail dedicou-se a compreensão espiritual dos fenômenos científicos, filosóficos e religiosos, iniciando em 18 de abril de 1857 a publicação das obras da Codificação do Espiritismo.

Em 1857 publicou O Livro dos Espíritos;
Em 1958, fundou a Revista Espírita e a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas;
Em 1861 publicou o Livro dos Médiuns;
Em 1864, o Evangelho segundo o Espiritismo;

Em 1865, O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo;
Em 1868, A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo;
E, em 1890, após sua morte, veio à luz, Obras Póstumas.

Allan Kardec faleceu em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo. Sobre seu túmulo, no Cemitério do Père-Lachaise, na capital francesa, lê-se a inscrição: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”.

Uma de suas citações mais importantes, publicada na Primeira Parte, Cap. 2, do livro O Céu e o Inferno, diz o seguinte:

"A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação."

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