QUINCAS BORBA 
(MACHADO DE ASSIS)
  
O romance Quincas Borba, do escritor brasileiro Machado de Assis, num primeiro momento parece ser a continuação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, mas engana-se o leitor, pois a referência ao criador do Humanitismo lá de Brás Cubas se resume aos poucos capítulos referentes a sua morte, iniciando então a história de Rubião, ou do cachorro também chamado de Quincas Borba.
 Rubião, um professor primário que trabalhava como enfermeiro de Quincas Borba e desejava casar o filósofo com a irmã, mas não dando certo o casamento, após a morte de Quincas ele fica com a herança, na condição de cuidar do cachorro que tinha o mesmo nome do filósofo.
 Além da herança ele também ganha  a loucura do amigo. Ao tomar posse da fortuna, parte de Minas Gerais para o Rio de Janeiro e no trem conhece o casal Sofia e Cristiano Palha.
 Chegando no Rio de Janeiro a sua fortuna começa a se dissolver em ostentações e no sustento de parasitas e seu capital vai servir para as especulações comerciais do ambicioso e hábil Cristiano Palha, por cuja mulher Sofia, Quincas se apaixona, chegando a cometer muitas loucuras. O amor e a loucura se misturam e Sofia, apesar de receber Rubião em sua casa não nutre nenhum sentimento por ele, só a ambição desmedida e o desejo de ascender socialmente para a realização do qual Rubião é o instrumento.
 No final do romance, Rubião morre, pobre, louco, abandonado e faminto na calçada da igreja em Minas Gerais, como se fosse o próprio cachorro, dessa forma comprovando a teoria do Humanitismo, na qual os pobres e os puros são manipulados como objetos e depois postos de lado na conjuntura social, assim tomam o lugar de Rubião nesse contexto, Sofia e Palha, agora ricos  e considerados no âmbito da organização social. 
 
  
 
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