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Funcionalismo Público
(nihil)

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Isto não é um resumo, é um desabafo! Sou funcionário público a uns 20 anos, estou cansado de trabalhar com pessoas incompetentes! Chega de "eu vou estar fazendo isto", "eu vou estar fazendo aquilo", "eu vou estar te ligando", "eu vou estar te retornando", chega de grafia errada: "impreção", "uzar", "altenticar", entre inúmeras outras. Chega de concordâncias verbais e nominais erradas. Chega de "puxa-saquismo", falsidade, falta de caráter e de todo tipo de maldades qaue visam única e exclusivamente a "puxar o tapete" de alguém (de preferência do colega de trabalho). Existem muitos funcionários públicos competentes, é claro, porém a maioria só pensa em si, não trabalham com fraternidade, pensando no bem estar dos colegas (sem falar no do cliente). Quando se trata de derrubar os companheiros, esses tipos de trabalhadores são imbatíveis. Eu sei que a maldade humana está em todo lugar, não é privilégio apenas dos funcionários públicos, porém hoje quero falar apenas deles. Já trabalhei em banco, em cartório, em postos de fiscalização, em escolas e a rotina da maldade é a mesma em todo lugar. Há instituições/estabelecimentos que investem em treinamentos que visam a ampliar os conhecimentos, não só nas áreas técnicas, como também no que se refere a atendimento, comportamento, postura e relação interpessoal. Porém esse último interesse só é levado a sério realmente, nas salas de aula. O que se vê no dia a dia das empresas é a predominância da maldade, da inveja, da intriga e do prazer em ver o colega de trabalho se dar mal. O chefe inseguro e incompetente não deixa o subordinado tomar uma iniciativa, não aceita (ou finge que não aceita) uma simples sugestão, embora muitas vezes, posteriormente a acolha. Os "puxa-sacos" querem ver a "caveira" do colega sério e competente. Vivem torcendo pra esse colega realizar algum tipo de trabalho errado, na esperança de vê-lo sendo advertido, processado e, correndo tudo bem, demitido. Finalizando, quero deixar bem claro que sou funcionário público, mas hoje, não mais por opção. Tão logo consiga, deixarei de sê-lo, porque, mesmo torcendo para que acabe esse câncer no serviço público, vejo que será dificílimo, quiçá impossível, até o final dos tempos.



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