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Violencia Humana
(Luciana Paradinovic Drachler)

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O único animal que ataca seus pares de forma premeditada é o homem, e por isso, carregamos o “título” de o mais violento do reino animal. Que vergonha! São tantos os casos e formas de violência humana que nem centenas de páginas nos seriam suficientes para especificá-las uma a uma. A cada dia que passa podemos vê-la nas esquinas das cidades, nos estádios de futebol, na imprensa, ou até em nós mesmos. Em todos os lugares de todas as nações estará o homem, praticando ou sofrendo a violência humana. Se não foi porque o time dele perdeu, foi porque ele é de origem árabe. Simplesmente porque ele é de origem árabe e ponto final. As respostas nunca necessariamente vêm compostas de forma a uma compreensão. Outras vezes a violência é contra o sexo frágil. Se fossemos procurar, por exemplo, aqui mesmo em Palmas, capital do estado do Tocantins, os dados da violência contra a mulher, disponíveis no banco de dados da Casa da Mulher 8 de Março, poderíamos perceber que a violência de que falamos está muito mais perto de nossos lares do que muitos imaginam. E a violência praticada pelo trânsito de nossa cidade dita, planejada? Não seria também uma forma de violência humana capaz de fornecer dados assustadores? Mas conforme o texto de Cristina Costa, indicado para servir de base para este trabalho, a violência humana existe praticamente desde o aparecimento do homem na natureza terrestre. Inicialmente, segundo o texto, a violência era praticada para garantir a sobrevivência de uns sobre os outros e posteriormente para garantir a propriedade conquistada. Em leituras complementares, foi-nos possível também encontrar outros autores que compactuam do mesmo pensamento da autora acima citada. É o caso de Fustel de Coulanges, em seu clássico “Cidade Antiga”, onde ao citar a origem da propriedade associou a mesma a um visível aumento, também, da violência entre os humanos. Portanto, se é quase um consenso entre autores que o surgimento da propriedade privada desencadeou uma crescente e incontrolável violência entre os seres humanos, não seria então o momento de revermos a possibilidade de acabarmos com a propriedade privada? Bem, se fosse tão simples assim acreditamos que as sociedades mais evoluídas já teriam buscado meios de acabarem com a propriedade privada, instalando, por exemplo, um sistema socialista em seus paises, onde a propriedade passaria a ser da coletividade. Como dissemos, não é tão simples assim, pois nem todos são vítimas das violências humanas mais degradantes, pois estas, as violências contra a integridade física, acabam sendo quase que exclusividades adquiridas pelas camadas mais pobres da sociedade e, como bem sabemos, não são elas que decidirão os caminhos políticos de uma nação, pois até mesmo na hora de optarem por seus candidatos sofrem a violência humana praticada pelas campanhas milionárias e manipuladoras de um seleto grupo de candidatos que, se eleitos, buscarão apenas contentar os donos do capital que os financiou e, nunca, os donos do voto que o elegeram e é sobre estes humanos violentados que dedicaremos nosso trabalho.



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