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Irã e Bolívia juntos na área nuclear
(Emília Sandler)

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Essa dupla promete aprontar muito. Na verdade, é um trio que promete aprontar surpresas ameaçadoras: não podemos esquecemos Hugo Chávez, da Venezuela.Depois de causar confusão em New York, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas,esta semana, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chegou no dia 27 de setembro à Bolívia, país mandado pelo, também, polêmico Evo Morales. Em declaração conjunta em La Paz, os dois governantes reconheceram o direito dos países de desenvolver energia nuclear com "fins pacíficos". O presidente do Irã demonstra todo o seu cinismo ao declarar que está desenvolvendo energia nuclear com "fins pacíficos". Em primeiro lugar, não precisa de energia nuclear, pois é o segundo país no mundo em reservas de petróleo. Em segundo lugar, ameaça Israel, constante e incessantemente de destruição. Como um país que ameaça o outro de destruição pode prometer que usará a energia nuclear para fins pacíficos? E o mundo acredita nessa promessa? O acordo terá a validade durante cinco anos no valor de 1,1 bilhão de dólar.Os acordos envolvem hidrocarbonetos, minérios, indústria, agricultura, construção civil e cultura(se depender da cultura iraniana, coitados dos bolivianos, a ditadura iraniana está cada vez mais aversa à cultura e repressora), ciência, tecnologia. De acordo com o jornal boliviano La Prensa, fontes governamentais teriam afirmado que o presidente Evo Morales, junto com Ahmadinejad, teriam assinado acordos para a exploração de lítio e urânio na região andina. Mas, de acordo com o vice-presidente boliviano, Alvaro Garica Linera, a questão nuclear não esteve na pauta dos dois presidentes porque "a Bolívia respeita as decisões da ONU sobre o tema". Ahmadinejad chegou à Bolívia pelo aeroporto de Santa Cruz de la Sierra, onde um grupo de 30 mulheres protestava contra a sua presença no país.Em seguida ele foi a La Paz e ficou em território boliviano durante quatro horas. Depois, Ahmadinejad seguiu viagm para a Venezuela, onde se reuniria com Chávez. O Irã se nega a acatar duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU que pedem o fim de seu programa nuclear. Irã e Venezuela, sócios na Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), assinaram convênios totalizando US$ 8 bilhões em diferentes setores econômicos, principalmente em energia e petróleo. Chávez, é claro, defende o tal programa nuclear. O líder da oposição na Bolívia, Jorge Quiroga denunciou que Chávez ordenou a aproximação da Bolívia com o Irã, que é "um país interditado" pela comunidade internacional.



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