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Indicadores e Estatísticas Culturais: revisão de conceitos
(Pfenninger; M.)

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Para se definir
indicadores, é preciso saber qual o conceito de cultura com o
qual estamos trabalhando. Nenhum indicador será capaz de
captar o sentido de cultura em sua totalidade. Será possível
extrair dados mensuráveis – relacionadas a dimensão
mensurável da cultura, como por exemplo: medir a quantidade de
equipamentos culturais existentes:o no. de museus, bibliotecas, ou os
produtos culturais, relacionados a industria cultural,
cinematográfica, por exemplo.
Estes dados estão
muitas vezes já compilados pelos institutos nacionais de
estatística, e podem dar subsídios ao início de
um estudo ou processo avaliativo, mesmo sem termos definido o
conceito de cultura.

Mas um indicador é
mais que um dado estatístico, ele é uma ferramenta que
agrega sentido ao dado. Eles são elaborados por região
que se deseja analisar, situações específicas e
fica difícil transpor ou comparar indicadores de situações
ou regiões diversas.

Histórico: a
necessidade de se mensurar, quantificar ou qualificar a produção
cultural surge em discussões internacionais a partir da decada
de 60. Com um projeto da Unesco, nos anos 80, Framework for Cultural
Statistcs, iniciam-se aprofundamento sobre o tema, que ganha força
em 98 com a publicação de seu primeiro informe mundial
sobre Cultura. Na Uniao Européia um grupo tenta criar
indicadores comuns entre os países. o tema ganha relevancia
política e para pesquisa.

O indicador serve para
orientação e identificação da situação
presente, com intuito de trazer contribuição para
tomada de decisões futuras. Ele auxilia a eleger prioridades,
aumentar diálogo político e dar subsídios para
discussões e aprofundamentos. Segundo FUKUDA, S. tem o
objetivo de avaliar e não descrever, devendo ser relevante e
vinculado a questões de interesse atual e coletivo. Suas
características principais: ser confiável;
periodicamente atualizado; claro; comparável ao longo de um
período; acessível e relevante para orientação
de políticas culturais. Um indicador pressupõe
estatística, portanto, deve-se pensar cuidadosamente quais os
dados relevantes a serem coletados. Quando se fala em cooperação
internacional deste assunto, ou seja,para se transpor, importar um
indicador externo é preciso averiguar sua capacidade de
adaptação, flexibilidade e seu custo deve ser baixo.
Dentre seus
propósitos: medem a importância econômica da
indústria cultural; servem para identificação de
estratégias para desenvolvimento de políticas
sócioculturais, pensando num desenvolvimento nacional global.
Além de dimensionar a situação atual, é
importante considerar a evolução do indicador no
decorrer do tempo.
Para a Eurostat, sua
metodologia na União Européia consiste em:
-classificar as
atividades;
-medir a produção,
o emprego, o financiamento e a demanda da área.
Fukuda ressalta que a
maioria dos indicadores culturais se relacionam a dimensão
desta enquanto produtos – coisificação da cultura –
ligada diretamente as questões econômicas envolvidas.
Ele aponta para outras 5 dimensões: ética universal,
vitalidade cultural, diversidade cultural, participação
na atividade criativa; acesso a produção e capacidade
de assimilação/compreensão.
A autora conclui que
os indicadores devem quantificar mas também qualificar a
realidade. É algo novo, complexo, que está em
desenvolvimento em cada país e no sentido internacional ainda
se encontram muitas dificuldades para encontrar “denominadores
comuns”, para comparação efetiva entre as diversas
realidades.



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