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Sinopse: Fugitivos - Geoffrey Wilder está formando um
novo Orgulho com os amigos de seu filho, que o trouxeram à vida. E seu
primeiro ato será se vingar dos Fugitivos.
Mulher-Hulk - Jen estava defendendo Starfox acreditando em sua
inocência, mas, conforme assiste aos depoimentos das vítimas, ela se
lembra do seu próprio passado e como foi seduzida por Eros.
E no meio da Guerra Civil, Jen tenta ajudar os remanescentes dos Novos
Guerreiros, enquanto John Jameson tem uma grande decisão a tomar.
Filhas do Dragão - Misty é atacada por Ricadonna, que decepa seu braço e retoma o chip. Agora, enquanto a amiga se recupera, Collen quer se vingar da milionária.
Positivo/Negativo: Ainda sem os Jovens Vingadores, a
revista, de cara, perde o propósito do título, uma vez que a personagem
mais próxima do supergrupo é a Mulher-Hulk que há um bom tempo não é
vingadora.
É notória a queda da qualidade em Avante, Vingadores!. Fugitivos está começando a perder seu diferencial e virando mais uma história de grupo de heróis, a fórmula de Mulher-Hulk dá sinais de desgaste e Filhas do Dragão cai no clichê do flashback recontando a origem de uma das personagens.
O ritmo de Fugitivos
ainda preserva aquela graça de história de adolescente rebelde, mas
sofre do mal de ter que se prolongar indefinidamente. O roteirista
acaba apelando para algumas fórmulas tradicionais e a trama cai no mais
do mesmo.
Ainda assim, o desenho salva - e muito - a revista, com bastante expressividade e uma narrativa visual bem feita.
Mulher-Hulk cai na mesmice. A revista segue uma fórmula de humor
que o roteirista repete à exaustão, tornando esta edição simplesmente
"mais uma".
O único diferencial é sua ligação com Guerra Civil. É interessante como cada vez mais a Marvel
deixa transparecer que o lado "errado" é o de Tony Stark. Ele é
mostrado como alguém que age com segundas intenções e sempre com um
interesse oculto, enquanto o Capitão América é retratado como um eterno
romântico que, mesmo na clandestinidade, acha importante dar um
incentivo para um amigo que está se decidindo se quer casar ou não.
A arte em Mulher-Hulk
perdeu o rumo depois da saída de Bobillo. Uma história mais carregada
de humor sai com o desenho perfeccionista, realista e bem cuidado do
brasileiro Will Conrad. O traço dele é excelente, mas tem pouco a ver
com o tom engraçado a que a revista se propõe.
Logo em seguida, quando a trama começa a ficar mais séria, troca-se o
desenhista por Paul Smith que trabalha com um traço bem estilizado e
com certas imperfeições.
Filhas do Dragão fecha a edição com o mesmo clima de que nada de
diferente foi apresentado. Ao invés de seguir o clima de ação e manter
aquele entretenimento com um bom ritmo, os roteiristas optam por
mostrar a origem de Misty ligada a uma tragédia (a perda do seu braço).
Não que não seja necessário mostrar aos novos leitores que aquelas
personagens têm um passado, mas, nesta edição, quebrou um pouco o ritmo
da trama.
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