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ELITE DA TROPA
(Luiz Eduardo Soares; André Batista; Rodrigo Pimentel)

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O livro trata das atividades desenvolvidas por uma tropa de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Esta tropa chama-se BOPE (Batalhão de Operações Especiais) e usa como símbolo uma caveira.
Formada por policiais incorruptíveis, que desprezam - inclusive - seus próprios pares de outros setores que se deixaram corromper, o livro retrata o dia-a-dia estressante das incursões nas favelas cariocas. O BOPE é considerada a melhor tropa de combate à guerrilha urbana do mundo; suas operações são feitas, geralmente, à noite e o saldo das suas investidas é - sempre - criminosos mortos. Devido às condições operacionais e às características da corporação esta tropa de elite tem um combate permanente contra os traficantes de drogas.
Apesar de padrões morais rígidos, no que concerne à corrupção, a violência talvez seja o maior problema do BOPE. Para localizar criminosos não há dúvidas na utilização da tortura. São procedimentos que desconhecem as dependências policiais e se caracterizam pela aplicabilidade imediata, própria do mundo cão, das condições inóspitas e sem-lei de uma favela à noite dominada por traficantes... Neste ponto, o BOPE aproxima-se, de certa forma, da série americana 24 HORAS. Afinal, como discutir com pessoas que só entregarão seus líderes se sentirem dor... Ameaça de prisão? Para eles, prisão é parque de diversões, pois além de já terem passado boa parte da vida lá, conhecem outros que lá habitam. Como conversar com um sequestrador cujo comparsa mantém um refém que pode morrer a qualquer momento? O BOPE é uma tropa de guerra e para a guerra está preparada. Não cabe diálogo, não cabe "conversa mole"... Somente ação.
A sociedade carioca precisa de uma tropa assim? E a sociedade brasileira? Mais cedo ou mais tarde tais questões serão respondidas. Talvez tenha que se discutir alguns limites apropriados para um remédio que costuma ser amargo. Mas, que o doente precisa do remédio, não há dúvida.
(HERBERT GONÇALVES ESPUNY).



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