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turismo importancia na economia portuguesa
(BP; CNEstatisctica)

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Turismo: sua importância na economia portuguesa


O turismo é um dos mais importantes sectores da economia portuguesa, representando cerca de 8% do PIB e absorvendo perto de 10% do emprego. O aumento do número de turistas e a importância estratégica deste sector, traduzida nas receitas que proporciona, na mão-de-obra que ocupa e nos efeitos multiplicadores que induz em várias áreas, tem levado os agentes económicos, perante a concorrência internacional, a adoptar um conjunto de medidas dinamizadoras, especialmente no âmbito da oferta.
Podem considerar-se factores-chave da atracção de Portugal como destino turístico, o agradável clima português e a beleza da sua costa marítima de 1.792 km. Acresce que a paisagem, a cultura, os locais históricos e monumentos, o ambiente hospitaleiro, as infra-estruturas para a prática de desportos náuticos e radicais, e sobretudo de golfe, bem como o nível da hotelaria são aspectos importantes na qualidade do turismo em Portugal.
Portugal tem conseguido manter a sua participação a nível mundial, ao contrário do que se verifica com muitos dos seus concorrentes europeus, apesar da emergência de novos destinos que têm afastado os turistas dos mercados tradicionais. O país posicionou-se, em 2004, em 19º lugar no "ranking" dos principais destinos turísticos, com 11,6 milhões de turistas, e na 21ª posição no “ranking” das receitas, com 6,3 mil milhões de euros.
Quanto ao número de dormidas de estrangeiros na hotelaria, a evolução no período 2000-2004 não mostra uma tendência crescente, excepto em 2001. Embora se tenha registado um importante evento em 2004 – o campeonato europeu de futebol –, não houve reflexos significativos no número de dormidas na hotelaria, pois o aumento de dormidas incidiu noutro tipo de alojamentos.
Embora tenha havido recentemente uma expansão significativa da capacidade de oferta turística no que respeita aos alojamentos hoteleiros, verificou-se, por outro lado, um movimento do sentido de uma maior diversificação da oferta. É neste contexto que se enquadra o desenvolvimento importante das modalidades de alojamento que compõem o turismo no espaço rural (turismo de habitação, turismo rural e agro-turismo).
A maior parte dos turistas que visitam Portugal são oriundos da Europa Ocidental, particularmente dos países da UE. Os EUA são a mais importante fonte de turistas fora da Europa. Esta situação pode constatar-se através da repartição das dormidas de estrangeiros em 2004, pelos principais países de origem: Reino Unido (30,8%), Alemanha (16,4%), Espanha (10,4%), Países Baixos (6,5%), França (4,8%), Irlanda (4,1%), Itália (3,2%), Suécia (2,7%) e EUA (2,5%).
As receitas de turismo têm registado acréscimos nos últimos anos, tendo chegado a 2004 com 6,3 mil milhões de euros, um incremento de 7,7% em relação ao ano anterior. No período 2000-2004 apenas em 2002 e 2003 se registaram ligeiros declínios, relacionados com a situação global que se viveu no turismo nesses anos. Nesse quinquénio, a taxa média de crescimento anual foi de 5,0%.
Portugal possui recursos e potencialidades turísticas extraor dinárias sobre as quais se tem vindo a desenvolver uma actividade relevante e com peso crescente na economia do país e que pode permitir, segundo o Orçamento de Estado para 2006, desenvolver o “cluster” Turismo-Lazer como um sector estratégico prioritário para o país. A estratégia de promoção e desenvolvimento deste “cluster” deve atender às múltiplas dimensões do sector, nomeadamente o potencial para aumento das receitas externas, para a cobertura do défice da nossa balança comercial, para o combate ao desemprego, para a valorização do património natural e cultural do país, bem como para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses e para a atenuação das assimetrias regionais. O futuro do sector passa por uma perspectiva de sustentabilidade ambiental, económica e social, no quadro de um novo modelo de desenvolvimentodo turismo que privilegie a qualidade, seja em termos de ambiente do destino turístico, seja no que refere aos empreendimentos e serviços turísticos.
Fontes: Direcção-Geral de Turismo Instituto Nacional de Estatística



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