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PARADIGMA DA DEPENDÊNCIA E DA INTERDEPENDÊNCIA
(eu mesmo)

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PARADIGMA DA DEPENDÊNCIA E DA INTERDEPENDÊNCIA
Gunder Frank é conhecido como um dos principais estudiosos da “teoria da dependência” no estudo do desenvolvimento. A teoria da dependência é uma rejeição radical aos diagnósticos de pós-guerra e prognósticos para o desenvolvimento do Terceiro mundo com base em abordagens de modernização liberal.
O PARADIGMA DA DEPENDÊNCIA procura analisar as Relações Internacionais sob o ponto de vista econômico. Coloca-se em debate a questão do desenvolvimento dos países menos favorecidos economicamente e as desigualdades existentes entre o “centro” e a “periferia” mundial. Sua origem é encontrada na clássica obra Dependência e desenvolvimento na América Latina, elaborada em 1969 por Fernando Henrique Cardoso Enzo Faletto e Gunder Frank.
O paradigma da dependência recebe ainda o aporte teórico da corrente marxista e da corrente estruturalista, procurando questionar respectivamente os problemas do imperialismo e a situação de marginalidade em que vivem certos Estados. Para os adeptos deste paradigma, não só o Estado funciona como ator nas Relações Internacionais, mas também as organizações não governamentais, as organizações internacionais, as empresas transnacionais e os movimentos de libertação, entre outros.
O MODELO DA INTERDEPENDÊNCIA, também conhecido como paradigma do transnacionalismo, do multicentrismo ou do pluralismo, surgiu no final dos anos sessenta juntamente como paradigma da dependência. Por este paradigma, não só dimensão econômica mundial é importante nas Relações Internacionais, mas também o desenvolvimento das tecnologias das comunicações em massa e o poder das empresas transnacionais. Com essa visão, afasta-se a idéia do paradigma realista, de que as Relações Internacionais são apenas representadas por conflitos, demonstrando-se que estas podem ser também cooperativas.
O Estado passa a ser cada vez menos soberano, com o surgimento de novos atores intergovernamentais, transnacionais e supranacionais, rompendo-se as fronteiras existentes. As Relações Internacionais “não são mais interpretadas através do modelo realista-conflitivo e interestatal, mas de outro modelo, desenhado em moldes de interpretação tecnológica, cultural, econômica e política”. Os meios de transporte e de comunicação de massa vieram transformar o mundo numa imensa aldeia global



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