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À MARGEM DA CORRESPONDÊNCIA DE MACHADO DE ASSIS
(NELSON ABEL ALMEIDA)

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A obra “À margem da correspondência de Machado de Assis”, consiste do discurso realizado pelo escritor Nelson Abel Almeida na Academia Espírito-Santense de Letras por motivo das comemorações do cinqüentenário da morte do autor das Memórias Póstumas de Brás Cubas, ou seja, aconteceu no ano de 1958. Para a elaboração do discurso, Nelson A. Almeida fundamenta-se na monografia de Heloisa Lentz de Almeida, intitulada “A vida de Machado de Assis”, em Afrânio Coutinho com “A filosofia de Machado de Assis” e em várias cartas que fazem parte do epistolário machadiano. A ênfase do escritor Nelson Abel Almeida, na sua obra, é dada às correspondências que realmente ficaram à margem do epistolário machadiano e que consistiriam de relíquias trocadas entre Machado de Assis e sua esposa Carolina, mas que a pedido do Mestre da literatura brasileira foram queimadas sem ser lidas, no dia 29 de setembro de 1908 quando este se sentiu à beira da morte. Conforme o relato de Nelson, nos últimos instantes de vida, Machado de Assis, pede a Armando de Araújo que acompanhou sua moléstia até a morte que envie o móvel que estava a sua cabeceira, trancado a chaves, à casa das senhoras Pinto da Costa para que fosse queimado sem que se revelasse nada do conteúdo e que não fosse aberto nem mesmo um bilhete que estivesse ali, e que tudo fosse preservado ao olhar mundano. Que nada fosse violado, e assim, em 29 de setembro de 1908, dia de sua morte, sua vontade foi cumprida, conforme as instruções por Machado repassadas. Entretanto, certamente que em outro móvel, em outro recanto da casa de Machado de Assis devia está trancafiadas duas cartas à Carolina que foram publicadas na obra Correspondência de edição póstuma e que na carta de 2 de março de 1868 ou 1869, não se sabe ao certo o ano, não teria sido encontrada a página de continuação, estando esta publicação incompleta e que demonstra a figura do homem apaixonado. No estudo das cartas de Machado de Assis, Nelson Abel de Almeida, prefere, diferente dos críticos machadianos, acreditar que nada tinha ele de cético ou niilista, encontrando nessas correspondências o vigor do homem que recebe e acolhe novos poetas como comenta a carta de apresentação de Castro Alves trocada entre Machado de Assis e José de Alencar, não deixado de lado episódios como o pedido para a resolução de um problema de falta de água no Meyer e solicitando ao Dr. Floresta Miranda a solução do caso ou atendendo um pedido de José Veríssimo para atender uma questão relacionada a um trabalho para o filho do escritor paraense. Além de prefaciar por carta a obra Névoas Matutinas do Sr. Lúcio de Mendonça, dentre as observações que realiza de outros jovens escritores. Logo, para Almeida, não se pode dizer que Machado de Assis pudesse ser considerado um homem alheio ao outro como muitos desejam que ele tenha sido. A obra ainda dá notícia da repercussão da morte do grande escritor brasileiro que também teve repercussão nos jornais capixabas da época.



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