Resumo de As Imagens da Organização - Origem da Organização Mecanicista

Origem da Organização Mecanicista - A palavra organização é derivada do grego organon que significa uma ferramenta ou instrumento, inventados e aperfeiçoados para facilitar na consecução de atividades orientadas para um fim particular. As organizações vistas como Máquinas tiveram origem na Administração Cientifica, iniciada por Taylor (1911) que separava planejamento de execução nas atividades e procurava a melhor forma de realizar tarefas assim como selecionar, treinar e motivar trabalhadores. Estas organizações são comumente chamadas de Burocracia por ter atividades rotineiras, repetitivas, previsíveis, estáveis. A organização é vista como processos racionais e técnicos. O termo racionalmente é utilizado para designar a maneira mais simples, mais econômica de se alcançar determinados objetivos, com o menor dispêndio de tempo e esforço. Os aspectos humanos são "menosprezados", ou seja, há uma tendência que os trabalhadores, sobretudo nos níveis mais baixos da hierarquia, trabalhem como se fossem Máquinas. As tarefas são divididas de forma fixa existindo uma supervisão hierárquica com regras e normas detalhadas. Alguns pontos fortes dessa metáfora são quando o enfoque mecanicista possui uma tarefa contínua em que os produtos não sofrem mudanças, dentro de um ambiente estável com os devidos comportamentos planejados. As decisões são ágeis, pois existe uma previsibilidade dos acontecimentos. Tudo pode ser bem organizado e controlado. Já as limitações aparecem quando ocorrem mudanças, pois terão dificuldades em sua adaptação, um excesso de burocracia e uma monotonia por parte dos trabalhadores inibindo suas características pessoais. Já disse Pablo Neruda "Morre lentamente quem se transforma escravo do habito, repetindo todos os dias os mesmos projetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece". Outra grande contribuição foi feita por Fayol (1916), que estabeleceu as bases daquilo que é agora conhecido como "a teoria da administração clássica", enquanto os teóricos clássicos em administração focalizavam a sua atenção no planejamento da organização total, os administradores científicos visavam ao planejamento e à administração de cargos individualizados. Entretanto, a mais importante contribuição a essa teoria foi feita pelo sociólogo alemão Max Weber que observou os paralelos entre a mecanização da indústria e a proliferação de formas burocráticas de organização. Concluiu que as formas burocráticas rotinizam os processos de administração exatamente como a máquina rotiniza a produção, enfatiza a precisão, a rapidez, a clareza, a regularidade, a confiabilidade e a eficiência, atingidas através da criação de uma divisão de tarefas fixas, supervisão hierárquica, regras detalhadas e regulamentos.

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