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O regimento da morte
(Sven Hassel)

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O relato cruel das incongruências, do pior flagelo provocado que a humanidade conhece: A guerra.
A obra "O regimento da morte" trata, assim, do perverso, sanguinário e sádico, tratamento que era dado aos homens, que constituiam os chamados regimentos disciplinares do exército alemão, na segunda grande guerra. Compostos por homens castigados pelas mais diversas razões, desde a deserção por decidência ideológica ou medo, até aos castigos por desobediência ao código militar ou por delacções injustas e mal intencionadas, os regimentos disciplinares eram feitos por homens reduzidos à condição de soldados, pela despromoção de praças, sargentos e oficiais , os quais, de uma forma ou de outra, tinham que cumprir uma pena feita de muitos sacrifícios psicológicos e físicos, para no fim acabarem como carne para canhão nas frentes de combate mais temídas e violentas de toda a guerra, neste caso, a frente oriental, na União Soviética.

Dos quatro grandes autores contemporâneos do séc. XX, não de romances de guerra, mas de relatos de guerra (Jean Lartéguy, Hans Kirst, Erich Remarque e Sven Hassel), na minha opinião, talvez seja Sven aquele que é, injustamente, o menos divulgado. Os seus livros abordam o assunto guerra de forma nua e crua, como só alguém que nela esteve profundamente envolvido, o pode e consegue fazer. Envolvido como ser humano na condição de combatente e ao mesmo tempo, distanciado no que diz respeito às razões da guerra.

O autor, perante o deslumbramento a que leva o leitor, escusa-se, por isso, de dar promenores explicativos das situações anómalas na orgânica do exército e nas descrições técnico-tácticas. Ele faz relatos da guerra e do tempo de guerra, nada mais que isso. Convertido aos factos e à constatação dos mesmos, deixa sempre ao leitor, os juízos de valor supremos a serem feitos. Nos limites da sobrevivência, os acontecimentos desfilam aos olhos dos leitores, como tropas alinhadas a marchar em direcção á morte. Não há heróis, são todos homens e mulheres acoçados, tentando a sua sorte no jogo de azar que é a guerra.

BIBLIOGRAFIA- Sven Hassel, O regimento da morte, colecção séc.XX, nº 53, Publicações Europa-América, Lisboa, 1968.



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