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O coração acusador
(Edgar Allan Poe; JC Cares; Cigarra)

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O pensamento assassino provém de um sem fim de fatos significativos na vida de um homem. Os medos constantes, a baixa estima e ainda a insegurança são fatores determinantes que vão ao encontro de uma morte a ser noticiada. E mais ainda quando esta pretende ocultar os mais baixos pensamentos, levando o indivíduo a um desenlace não menos funesto que sua própria existência. Poe se aprofunda no escuro mundo do transe e dos medos. Irriga o coração de um homem temeroso com os atrozes sons provenientes do fundo da terra. Capaz de ultrapassar e romper barreiras de tempo, a morte irrompe no quarto escuro, deixando ver seu impávido olho, cuja luz funesta deve extirguir-se ao único golpe do assassino. Quanto tempo dura o medo e a culpa? E quanto dura o som horrendo do grito? A analogia delirante se aprofunda pouco a pouco como um punhal nas entranhas do que tem má-índole. Esvazia as ânsias como a sepultura, os desejos. Por acaso nunca pensou na morte como último recurso para a dor, dor que angustia a alma com sons vindos do nada.Tum, tum, tum, tum, tum! a máquina da culpa trabalhando sem se esgotar. Os perdidos não têm lugar, somente vagam no meio das sombras. A genialidade de Poe aflora nesse conto, sem dar trégua a quem o lê, resta somente tragar as palavras e derramar a paixão desenfreada sobre a imaginação. Sem dúvida, outra genialidade.



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