O cinismo sem limites
(Emília Sandler)
No dia 30 de setembro de 2000, teve início a intifada ( terrorismo denominado resistência pelos palestinos contra o que estes chamam de ocupação israelense). O jornal The New York Times, a agência Associated Press e jornais publicaram a foto de um rapaz, ensangüentado e ferido, como se estivesse sob a mira do cacetete de um policial israelense. Os palestinos fizeram uma legenda distorcida que o identificava como uma vítima palestina , como se aquele soldado israelense tivesse agredido o rapaz. A mentira se espalhou pelo mundo através da mídia. Mas a verdadeira identidade da vítima foi revelada por seu pai, dr. Aaron Grossman, de Chicago, que enviou uma carta ao Times, e explicou que aquele rapaz era seu filho, Tuvia Grossman, um estudante judeu de Chicago e, que ele e seus dois amigos foram arrancados de seu táxi, enquanto viajavam em Jerusalém, por uma multidão de árabes. Ele foi muito espancado, e aquele soldado, na verdade, estava protegendo-o da multidão. Em resposta, O New York Times publicou uma insignificante correção ( não muito correta ), que identificava Tuvia Grossman como um "estudante americano em Israel" - não um judeu que havia sido espancado por árabes. A "correção" também dizia que o "Sr. Grossman foi ferido" na "Cidade Velha de Jerusalém" - apesar de o espancamento, na verdade, ter acontecido no bairro árabe de Wadi al Joz, e não na Cidade Velha. Os grupos palestinos aproveitaram, cinicamente, a foto em sua própria propaganda para justificar a violência da luta armada, como se o judeu ensangüentado fosse um palestino. E, plasmem, continuam usando a mesma foto como símbolo da Intifada ! O cinismo deles não tem limites !
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