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A Gazeta
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O estudo da predisposição ou aversão humana ao risco é tema dos mais estudados pela Economia e pela Psicologia. Acredita-se, por exemplo, que a atitude empreendedora de um indivíduo é função direta de sua aceitação ao risco. O estudo intitulado "Individual Risk Attitudes: New Evidence from a Large, Representative, Experimentally-Validated Survey", de um grupo de pesquisadores alemães, analisou a disposição a assumir risco de 22 mil voluntários. Cinco temas foram abordados: trânsito, investimentos, lazer, carreira e saúde. As constatações foram as seguintes; - O aumento da idade está associado a uma decrescente predisposição para correr riscos. - As mulheres são mais conservadoras em relação a correr riscos do que os homens. - O nível de educação dos pais, quanto mais alto, torna o indivíduo mais disposto ao risco. - Indivíduos auto-empregados (empreendedores, profissionais liberais, consultores, etc.) estão mais dispostos a correr riscos enquanto funcionários do setor público são mais avessos ao risco. - Pessoas mais dispostas a correr riscos tendem a estar mais satisfeitas com a vida. - E, curiosamente, indivíduos mais altos estão mais dispostos a correr riscos. Aparentemente a disposição ao risco tem uma relação de causa e efeito com a autoconfiança do indivíduo. Sendo em alguns casos (escolha da profissão) causa e em outros (idade e nível de educação dos pais) conseqüência. Mas como qualquer estudo sobre o comportamento humano, este também não pode ser visto como lei irrefutável da natureza. Para cada um dos pontos apresentados na conclusão do trabalho encontramos exemplos contraditórios. - O maior grupo de ensino do mundo foi fundado por um professor de filosofia aos 65 anos de idade. - Inúmeros são os casos de executivas que assumem a posição de presidente de grandes empresas, ou se tornam empresárias de sucesso. - Vários são os empresários de sucesso, que se fizeram por competência e esforço próprio, filhos de pais humildes com baixa educação escolar. - Não me lembrei de nenhum empresário de sucesso que seja baixinho, mas tenho certeza que não são raros. As conclusões do estudo são simples tendências que não devem ser trazidas à análise de casos individuais. A história pessoal de um indivíduo é muito mais complexa do que a constatação direta de sua altura, idade ou sexo possa indicar.



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