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Teoria Geral da Administração - A administração e suas perspectivas
(IDALBERTO CHIAVENATO)

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PERSPECTIVAS FUTURAS DA ADMINISTRAÇÃO



Neste texto, o autor faz uma
previsão, para um futuro próximo (que corresponde à época atual), sobre como
surgirão os novos sistemas organizacionais mais adequados às exigências da
pós-industrialização em substituição à antiga organização burocrática, já que
cada época desenvolve uma forma organizacional apropriada às suas
características. Afirma que o novo sistema se desenvolverá a partir das
dificuldades do antigo em se adaptar à três mudanças principais:
desenvolvimento científico e crescimento populacional acelerados; crescimento e
globalização das empresas; exigências
de maior qualificação profissional. O
autor também analisa as causas e conseqüências destas mudanças dividindo-as em
nove principais revolucionárias megatendências,
capazes de contemplar os novos e maiores desafios, exigências e expectativas da
empresa moderna.



1.
da sociedade industrial para a sociedade de informaçãoCom o desenvolvimento explosivo das comunicações e
informática e a com a globalização, a informação passa a substituir o capital,
ao invés dos serviços, como se previa. A era industrial chega ao seu fim
irreversível nos países desenvolvidos, transferindo-se para os países em
desenvolvimento, que passam a servir de suporte aos mais avançados. 2.
da tecnologia simples para a alta tecnologia As empresas sempre foram muito sensíveis às novas
tecnologias. Com o acesso cada vez mais facilitado e o surgimento de
tecnologias completamente novas e não simples desdobramentos das tecnologias
antigas, as novas empresas terão de repensar seus conceitos. Surgirão empresas
extremamente automatizadas, mais avançadas, eficientes e precisas. Caberá ao
homem cuidar das tarefas mais complexas e o avanço tecnológico será
contrabalançado por uma resposta humana em proporção direta.



3.
da economia nacional para a economia mundialAcontece a mundialização da economia, acabam as
fronteiras para o mercado. Quanto mais cresce o mercado e os negócios, maior a
concorrência, a exigência do consumidor e os riscos na atividade empresarial.
Somente as empresas mais ágeis, mais versáteis e mais arrojadas terão melhores
chances de sobreviver. Isso causará uma corrida pelo novo e pelo mais desejado,
que influenciará na aceleração cada vez maior da pesquisa tecnológica. 4.
do curto prazo para o longo prazoAs empresas devem partir para a administração
estratégica a longo prazo, em contraste com o usual imediatismo das empresas
americanas, que perderam espaço para as multinacionais japonesas que possuem
uma visão muito mais abrangente de mercado. No mercado financeiro, a
proliferação dos cartões de crédito vem confirmar a tendência em se considerar
dinheiro como informação em
circulação. O problema está nos países em desenvolvimento,
onde as graves crises econômicas exigem soluções a curto prazo.





5.
da democracia representativa para a democracia participativaAs pessoas que têm as suas vidas influenciadas por
certas decisões devem participar na formulação destas decisões. Devem ao menos
ser consultadas sobre suas opiniões, pontos de vista, convicções e
expectativas. Isto é a essência do pluralismo,
onde todas as decisões importantes são confiadas a uma grande instituição
organizada para durar para sempre e ser dirigida por administradores. 6.
das hierarquias para a comunicação lateral intensivaCom o advento da democracia participativa, para se
conviver com a maior influência dos membros das empresas em todos os níveis,
estas deverão adotar uma nova estrutura de equalização do poder que substitua a
atrasada e frustrante hierarquia piramidal, centralizadora e autoritária. Com a
complexidade e incerteza da economia moderna, as empresas devem estar
preparadas para rever e redefinir constantemente seus cargos e departamentos.
Isto motivará uma maior interação humana entre as pessoas, o que é positivo no
processo produtivo. Esta comunicação
lateralintensiva, garante o suprimento do recurso mais importante: a informação, que aumenta a visibilidade e transparência das empresas.7.
da opção dual para a opção múltiplaConstata-se que o dualismo é extremamente simplista e
limitador. Busca-se hoje a proliferação da variedade, das opções e meios-termos, que sirvam de resposta às
múltiplas variáveis possíveis na sociedade moderna.











8.
da centralização para a descentralizaçãoOs centros das cidades industriais há muito estão
congestionados e superpovoados. A saída é deslocar-se para a periferia. O mesmo
ocorre com a agricultura, que busca novos espaços. Este espalhamento geográfico
de empresas, mercados e negócios aumenta as incertezas com relação ao ambiente
externo.











9.
da ajuda institucional para a auto-ajudaA partir da década de 70, as pessoas passaram a se
desprender de instituições que os haviam desiludido, e passaram a resolver, por
conta própria os seus problemas. O serviço público já não supre as novas e
crescentes necessidades da população e estas expectativas transferem-se para as
empresas privadas. Os serviços privados de segurança, educação, assistência
médico-hospitalar, transporte, previdência, seguros, lazer, etc. são uma
alternativa às deficiências dos serviços públicos e constituem os novos serviços e atividades que passam a
fazer parte da vida das empresas.



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