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REGRAS PRÁTICAS DE PESQUISAS PARAPSICOLÓGICAS
(HERBERT GONÇALVES ESPUNY)

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O parapsicólogo, com o objetivo de consolidar seu trabalho, deve observar algumas regras práticas na pesquisa parapsicológica. Elas facilitarão a comprovação do fenômeno.
1) PROVAS PÚBLICAS: Muitas vezes o sensitivo tem medo de ser incompreendido e, portanto, evita se expor. Contudo, existem formas simples de obter provas públicas, como por exemplo, documentar uma possível precognição através de um cartão postal. O carimbo do correio se constitue na prova necessária na comprovação de casos de PES.

2) ELIMINAR FATOS MAL OBSERVADOS: Durante uma pesquisa é melhor deixar de lado fatos possivelmente mal observados do que incluí-los e, depois, ter que eliminá-los em função de análise crítica. É necessário compreender que, muitas vezes, o psiquismo humano está sujeito a armadilhas. Um exemplo disso é o fato ocorrido em longa data. A medida que o tempo passa, tendemos a relatar o fato da maneira que gostaríamos que tivesse ocorrido, em prejuízo do que realmente ocorreu. Por isso, relatos de longa data devem ser, de pronto, descartados. Outra armadilha é a da imaginação. Poucas pessoas têm a imaginação sob controle. A maioria de nós permite que a imaginação domine em uma situação que a racionalidade não tem pleno domínio. É o caso de se atravessar um canavial numa noite com vento. O som do vento resvalando a cana parece, certamente, a manifestação de um sonoro fantasma. Racionalmente sabemos que não o é, contudo, emocionalmente, podemos nos abalar. Portanto, relatos de pessoas emocionalmente envolvidas com a problemática ou muito imaginativas, devem ser , também, descartados.

3) AFASTAR-SE DO MISTICISMO: O parapsicólogo pode ter qualquer concepção em relação a fé. A crença é um direito de cada um. Contudo, enquanto cientista, não cabe ao parapsicólogo defender uma ou outra religião. O trabalho de pesquisa parapsicológico deve ser isento. Não se admitem interpretações que não sejam inerentes ao trabalho científico.

4) MÍSTIFICADORES E FRAUDULENTOS: Fraudulentos devem ser desmascarados e repreendidos. Admite-se o mágico, que faz seu espetáculo, sabendo o público tratar-se de truques. Não se deve admitir, contudo, o mistificador que se faz passar por legítimo paranormal.

5) CONHECER OS TRUQUES DE MÁGICA: Justamente para poder identificar os mistificadores o parapsicólogo deve ter noções de truques mágicos para ser capaz, inclusive, de desmascará-los.

6) MÉTODO DAS ENQUETES: Os primeiros parapsicólogos utilizaram-se bastante do instrumento das enquetes. Trata-se de um questionário que procura identificar pessoas que já vivenciaram fenômenos paranormais. Esse método ainda pode funcionar, quando o objetivo é pesquisar fenômenos junto ao grande público. Publica-se o questionário, ou uma chamada para voluntários a respondê-lo, num grande jornal. As perguntas devem privilegiar os detalhes de cada ocorrência. Dispensam-se relatos de longa data e relatos de 2a. ou 3a. versões. Só interessam aqueles que realmente vivenciaram o fenômeno, não aqueles que obtiveram relatos de outros ou que "só ouviram falar".
REFERÊNCIAS:
AMADOU, Robert. Parapsicologia.São Paulo:Ed. Mestre Jou, 1966.
SUDRE, René. Tratado de Parapsicologia.2a. ed.Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.



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