Avenidas 
(Márcio Raven)
  
Certa manhã encontrei-me em um cruzamento,  Cruzamento de grandes avenidas,  Cada uma com seu início,  Iniciada no passado,  E talvez um futuro sem final...     Cada avenida com seu sentido,  Com um sentido que ainda não tinha conhecido, talvez,  Sentido no hoje,  Talvez sem o sentido do amanhã,  Mas com a esperança de que me leve a algum lugar...     No cruzamento pude contar,  Pude encontrar outras almas,  Outros espíritos que também ali estavam,  Uns de bem com o que reserva o destino,  Outros com a imprudência da agonia de estar ali,  Afinal, o desconhecido pode trazer a desilusão,  Afinal, o desconhecido pode nos levar a vitória...     Certa manhã tive o medo do novo,  Ao me ver neste cruzamento,  Me dei a chance de sentir o medo,  Me dei a chance de prová-lo,  Então me dei à convicção que o medo pode ajudar,  Ajudar aqueles que do medo fazem morada,  Então entendi,  Que a cada cruzamento, mesmo que não sejam de grandes avenidas,  O medo sim, é o caminho que pode me levar ao fracasso,  Fracasso da alma e do sentimento,  Fracasso que os outros imaginam que poderão ver,     Então, no cruzamento me dei à certeza,  A única que poderia ter,  Sou vitorioso,  Sou o ganhador,  Pois logo ali estavam as paradas,  Paradas para diversas situações,  E meu anjo também ali estava,  Me deu a mão,  E me levou ao único lugar que eu poderia chegar,  Me levou até a gloria. 
 
  
 
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