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O Caçador de Pipas
(Khaled Hosseini)

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Amir e Hassan tiveram a mesma ama-de-leite, assistiram ao primeiro western juntos, mas não podiam se chamar de amigos, um era pashtun, sunita o outro era hazara, xiita. Enquanto Amir ia para a escola Hassan ficava em casa, ajudando Ali, seu pai, nas tarefas diárias. Após a aula os dois iam para a colina onde Amir lia histórias para Hassan que era analfabeto assim como a maioria dos hazaras. Amir só gostava de ler e contar histórias, nas brigas com os meninos da vizinhança, era Hassan que o protegia. Para seu pai, o baba, homem de verdade não lia poemas, queria que seu filho se interessasse por futebol, mas Amir não conseguia ser nem um torcedor. Ao assistir o buzkashi, paixão nacional do Afeganistão, vendo o cavaleiro pisoteado pelos adversários e ensangüentado ele chorava. Em 1973 o rei Zahir foi deposto, e toma o posto de presidente seu primo Daoud. A instalação da República deixa as pessoas esperançosas. Em 1978 vem o golpe de Estado Comunista, tanques russos circulam pelas ruas. Amir e Hassan estavam indo para a colina, uma pedra acerta as costas de Hassan, era Assef, filho de um amigo de baba e conhecido pelo seu soco-inglês de aço inoxidável. Era loiro de olhos azuis e filho de uma alemã e um afegão. Ele e dois amigos ameaçavam Amir com seu soco-inglês por andar com um hazara. Hassan, exímio no estilingue, apontou para o olho de Assef e pediu que os deixasse ou teria que mudar o apelido de “comedor de orelhas” para “o caolho”. Os três desistiram, prometendo se vingar um dia. Campeonato de Pipas era tradição no inverno de Afeganistão. Ganhar a competição era tudo que Amir queria para conquistar o seu pai. Hassan, seu assistente, sempre sabia onde a pipa caía. No fim da competição a pipa azul de Amir era a última no céu. Seu pai orgulhoso e todos o congratulavam. Mas ele tinha que trazer o troféu, a pipa azul e Hassan foi pegá-la. Num beco, quando já segurava a pipa, Assef e os dois amigos o cercaram. O preço pela pipa foi ser violentado e Amir assistiu a tudo e nada fez para salvá-lo. Amir sabia da sua covardia e depois disso passou a evitar Hassan. Após uma grande festa de aniversário, Amir pegou um relógio e um envelope com dinheiro que ganhou de presente e colocou na casa de Hassan para incriminá-lo. Como último sacrifício ele confirmou um roubo que não cometeu. Baba o perdoou, mas ele e Ali, que sabia de tudo, mudaram-se para a casa de um primo em outra cidade. Quando a Aliança do Norte assumiu, a cidade era dividida por facções. Havia um posto de controle de um bairro para o outro. Com medo, as pessoas abriram buracos nas paredes das suas casas para circular. O talibã expulsou a Aliança e as pessoas comemoravam, esperavam a paz, mas o inferno continuou. Baba e Amir fugiram para os EUA, deixando a casa com Kahim Kahan, o sócio. Amir se tornou um escritor e casou-se com a filha de um general afegão. Um dia Kahim Khan ligou pedindo que Amir fosse até Cabul. “há um jeito de ser bom de novo” disse ele. Amir encontrou o seu país devastado. Kahim estava magro e doente. Hassan veio morar com ele. Ali e o primo haviam morrido numa explosão de uma mina e Hassan estava casado com uma hazara. Sua mãe que o havia abandonado apareceu , e foi ela que fez o parto do neto, Sohrab, e o cuidou com carinho. Hassan não era filho de Ali, e sim do seu pai. Hassan lhe deixou uma carta - tinha aprendido a ler- e a foto dele com seu filho que ensinou a ler, a usar o estilingue e a soltar pipa. Um dia Kahim viajou, os Talibãs invadiram a casa, mataram o casal e mandaram o menino para o orfanato. Com a ajuda de Farid, dono de um táxi, Amir procura o menino. Passaram por um estádio lotado para um jogo de futebol, um campo cheio de buracos e os jogadores tinham que usar calça comprida, mesmo com calor. Os talibãs usavam chicotes, caso algum torcedor torcesse alto demais. No intervalo do jogo, no meio do campo, um casal é apedrejado em nome de Allah por cometer adultério. Sohrabjá não está no orfanato. Foi vendido pelo diretor para um talibã que levava uma criança por mês. Esse talibã era Assef, com seu soco-inglês. Amir prometeu pagar pela criança, mas Assef não se uniu ao Talibã por dinheiro. O preço era lutar com ele, e se vivo levaria o menino. Amir foi espancado até quase a morte. Sohrab que assistia a tudo, chorando usou o seu estilingue, do qual não se separava, e acertou o olho de Assef. Depois de alguns dias no hospital, Amir e Sohrab mudaram-se para um hotel. Ele precisava adotar o menino. Para facilitar, seu advogado sugeriu colocá-lo no orfanato e requisitar a adoção. Isso quebrava a promessa que ele fez a Sohrab de nunca deixá-lo voltar ao orfanato, ao saber disso o garoto tentou suicídio. Com ajuda de amigos nos EUA, sua esposa conseguiu o visto e eles voltaram, onde eram esperados com ansiedade. Era o filho que eles não puderam ter, mas Sohrab por um ano deixou de falar. Um dia, soltando pipa, Amir viu um pequeno sorriso nos seus lábios.



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