Resumo de CHE GUEVARA É HOMENAGEADO EM BRASÍLIA

Ernesto Che Guevara é homenageado no Congresso Autor da homenagem a Che, José Nery menciona "ataques mentirosos de setores da imprensa contra a história do líder" Com a presença do embaixador de Cuba, Pedro Juan Núñez Mosquera; do presidente da Associação dos Cubanos Residentes no Brasil, Tisso Saenzi; e de deputados federais, o Senado homenageou terça-feira passada o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, um dos líderes da Revolução Cubana. A sessão especial foi aberta pelo presidente interino da Casa, Tião Viana, que destacou a dimensão da memória de Che. A homenagem foi realizada por requerimento do senador José Nery (PSOL-PA), na passagem dos 40 anos da morte do líder revolucionário, na selva boliviana. Estudantes, líderes sindicais e militantes de movimentos sociais estiveram na sessão. Para Tião Viana, "Che Guevara vive no inconformismo e na vontade de mudança por um mundo melhor e mais justo". Ele definiu como ímpar a ação humanitária e médica de Che, sobretudo na luta em favor dos hansenianos. Segundo José Nery, a homenagem que propôs busca honrar a memória de Che, "num momento em que setores reacionários da imprensa brasileira fazem ataques virulentos e mentirosos contra a verdadeira história do jovem médico argentino que virou herói latino-americano". Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) disse que Che Guevara dedicou sua vida à causa da integração latino-americana, da liberdade, da democracia, do povo latino-americano". Críticas à revista Veja, pela reportagem sobre Ernesto Che Guevara, deram o tom do discurso de João Pedro (PT-AM). "Veja publicou matéria de uma estupidez, de uma agressão tão baixa que nós não poderíamos deixar de repudiar essa tentativa de desconstituir não só a história do Che, mas de desqualificar a luta da esquerda no Brasil e na América Latina", afirmou. Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu a integração dos países latino-americanos e frisou o caráter de Che, que não teria se encantado com o poder alcançado em Cuba. Eduardo Suplicy (PT-SP) criticou o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba. Ele lembrou que os canadenses, vizinhos dos Estados Unidos, têm uma política oposta ao bloqueio. Sibá Machado (PT-AC) ressaltou o sucesso da revolução cubana, mesmo enfrentando o boicote econômico norte-americano. Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou que Che, como ministro da Indústria de Cuba, planejava ver o país produzindo tecnologia de ponta e computadores. Serys Slhessarenko (PT-MT) afirmou que o líder é uma "figura mundial que traduz todo o significado da luta pela igualdade e liberdade".

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