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O CRESCENTE MERCADO DO CONSUMIDOR IDOSO
(Armando Siqueira)

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Embora exista um significativo número de profissionais conscientes a respeito do público de terceira idade e do seu poder de consumo, há, por outro lado, pessoas que não enxergam tal condição. Para aqueles que ainda não perceberam a dimensão desta fatia de mercado, resta-lhes mudar ou caducar em suas idéias fora de moda. Pois, a modernidade provocou reflexões e comportamentos diferentes (graças a inexorável lei da mudança), permitindo assim, que a turma dos sessenta-em-diante viva a seu bel-prazer, viajando, dançando, consumindo, cada vez mais. E, inclui-se, ainda, neste pacote de independência, direitos assegurados. O estatuto do idoso, com base na Lei 10.741, trata de vários aspectos como o direito à vida, dignidade, respeito, saúde, trabalho, lazer, e, aqui destaco especialmente: Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população. Ou ainda: nenhum idoso será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos. Quer dizer, além da sua importância como ser humano cumpre-se respeitar a legislação pertinente, permitindo ao idoso o acesso aos seus direitos de cidadão, inclusive os de consumo. Com efeito, os avanços mais recentes trouxeram conquistas em razão de necessidades importantes que se mantinham insatisfeitas (existem outras ainda, mas a luta continua). Não obstante, a posição dividida de empresas sobre o adequado foco e cuidados para com este segmento é motivo de permanente discussão a fim de se alcançar o aperfeiçoamento. Para quem não se engajou neste tipo de empreendimento é hora de pensar a respeito e avaliar à luz da razão e também da emoção, tanto pela projeção de crescimento do número de idosos e de seu correspondente capital quanto de se realizar boas relações (com afeto e amizade) no convívio comercial. Há hoje no mundo 600 milhões de pessoas com mais de 60 anos. O Brasil tem 18 milhões de idosos nessa faixa etária, mas, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para 2020, a estimativa é de que 12% da população brasileira seja de idosos, cerca de 31 milhões de pessoas. Tal perspectiva merece atenção especial. Portanto, é hora de rever os planos acerca deste futuro promissor. Preparar-se desde já para conquistar este mercado em momento oportuno é sinal de sabedoria. Entre os vários itens a serem considerados para tal preparação, destaca-se o conhecimento deste tipo de cliente, seus anseios, adequação quanto ao atendimento particularizado, sensibilidade a novas mudanças e bom nível de entrosamento e tolerância, considerando-se as dificuldades inerentes à faixa etária. O crescente mercado do consumidor idoso poderá ser recompensador às organizações caso o profissional que o atenda possua consciência e maturidade para interagir com maior propriedade.



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