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Fazendo a diferença
(Alexandra Fernandes; Eugênio Mussak)

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São as ações individuais que desencadeiam as ações coletivas, que se transformam em comportamento generalizado. Sabemos que a humanidade vive em permanente estado de mudança. Comportamentos, valores, tecnologias, ética e moral, tudo o que está relacionado com a vida do homem e da sociedade tende a mudar a uma velocidade cada vez maior. O século XX é o século de toda a história em que mais mudanças ocorreram. E é nesse ponto que surge uma pergunta interessante: quem muda primeiro, o indivíduo ou a coletividade? Se aceitarmos que o coletivo muda antes, explicamos facilmente as mudanças de comportamento de cada um de nós. Podemos dizer que o ser humano não gosta de ser diferente, em função do desconforto que isso provoca. Assim, tendemos a acompanhar a mudança geral e, portanto, a mudança do individual deve-se à mudança do coletivo. Mas... e a mudança do coletivo deve-se à que? Não conseguimos explicar como é que o coletivo muda sem aceitar que haja um indivíduo para iniciar o processo. Ora, alguém, em algum instante, dá o pontapé inicial. Toda mudança do coletivo nasce de uma ação individual, que é absorvida pelo conjunto sem ser percebida - a não ser em poucas exceções. É por isso que as ações individuais contam: elas podem se transformar em ações coletivas. Mas, para isso, há pelo menos três pressupostos: a coragem, a persistência, e a relevância. CORAGEM: Porque o homem, por princípio biológico, é resistente à mudanças. Nosso instinto é o de resistir a toda atividade que consuma energia. Mudar um comportamento exige, sim, uma dose considerável de coragem, pois quem muda está indo contra uma condição estável. Mudanças incomodam, pois exigem o esforço da desacomodação. PERSISTÊNCIA: Porque mudanças comportamentais não ocorrem de uma hora para outra. São incutidas por intermédio da repetição do estímulo. Você não assume um modismo como comportamento, a não ser que o mesmo seja persistente´- quando então o mesmo deixa de ser modismo. RELEVÂNCIA: Porque a coragem e a persistência serão toleradas e aceitas se o que se está propondo fizer sentido, for ético e moral. Propostas irrelevantes são as ilógicas ou injustas e só podem ser impostas pela força - como acontece em regimes totalitários de países e empresas, escolas ou famílias. Só que aí não persiste por muito tempo, acaba sendo substituido pelo estímulo de alguém dotado de: coragem, persistência e relevância. Basta um primeiro movimento. Uma ação isolada interfere em todo o conjunto. E, ao final, as ondas produzidas sempre revertem em nosso favor. Dependemos do amadurecimento da sociedade, que depende do amadurecimento de cada um de nós. O círculo se fecha.



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