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A MULHER NA "FÓRMULA UM"
(ZGODNA)

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Apesar de várias mulheres terem ao
longo dos anos tentado a sorte na "FÓRMULA UM" não tiveram sucesso e
foram ridicularizadas pelos seus companheiros de equipe. Mas, há
setenta anos atrás uma francesa Mariette Hélene Delangle, fez história
no automovilismo ao largar em uma prova de Grand Prix.
Hélene era uma mulher além de seu tempo, apesar de ter nascido em uma
cidade pequena Aunay-Sous-Auneau, aos vinte anos já morava em Paris,
onde era bailarina em um cassino. Nesse período de sua vida adotou o
apelido de Hélle-Nice e não escondia sua ambição e gosto pelo dinheiro.
Acabou se envolvendo com vários milionários, inclusive Ettore Bugatti
que a convidou para pilotar seus carros. Isso mudou completamente a
vida da francesa que bateu o recorde de velocidade em 1929 e passou a
ser chamada Bugatti Queen.
Estreou no GP do Marrocos e continou a temporada pelo mundo obtendo
resultados intermediários, muitas vezes superando carros potentes.
Em 1936 Hélle-Nice começou a fazer historia no Brasil, estreando no GP
da Gávea (RJ). Depois de muita badalação no Rio de Janeiro, Hélle-Nice
foi para São Paulo para disputar o Grand Prix. Seriam 65 voltas na
região dos Jardins, usando cerca de 3,5 Km da Avenida Brasil, onde
ficavam muitas mansões da elite paulistana.
Hélle-Nice além de ter personalidade forte e marcante, pilotava muito
bem, o causava muito impacto naquela época. Tinha o hábito de pilotar
de boca aberta, levando o público masculino ao delírio.
Hélle-Nice e o Barão de Teffe disputavam a "pole position" há mais de
dez voltas, mas a cada tentativa da piloto em fazer a
ultrapassagem, ele fechava o seu carro. Pouco antes do término da prova
a francesa conseguiu ultrapassá-lo, porém as rodas dos carros se
tocaram. Ela tentou manter o controle do carro, mas por infelicidade,
um policial estava atravessando a pista e para não atropela-lo ela
desviou o carro e voou para cima da platéia, ferindo quarenta pessoas.
Ela foi socorrida em estado de choque mas se recuperou bem e acusou o Barão de Teffé de ser responsável pelo acidente.
Parte dos prêmios em dinheiro foi destinado a família das vítimas.
Dias depois Hélle-Nice voltou a França a bordo do navio Oceania, mas
deixou marcas profundas de sua passagem pelo Brasil por ter sido
considerada responsável pela tragédia em São Paulo.
O acidente serviu de alerta as Autoridades de São Paulo que chegaram a
conclusão que era necessário construir um local seguro para
disputa de GRAN PRIX. Dois anos depois dessa tragédia, foi entregue a
população paulistana o Autódromo de Interlagos".
Hélle- Nice nunca mais pilotou.
E as mulheres continuam participando da "Fórmula Um" sómente para desfilar roupas de griffe famosa.



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