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O Guarani
(José de Alencar)

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O Guarani, de José de Alencar é um romance que além de ser classificado como um romance Histórico envereda pela tendência Indianista, traz como personagens o contraste entre o colonizado – o índio Peri e o colonizador branco Português Dom Antônio de Mariz. Por ser Histórico relata a biografia real das personagens que fazem a família de Dom Antônio, no período de 1604, no Rio de Janeiro. Como vemos no trecho abaixo:
“‘Epopéia da Formação da Nacionalidade’ Dom Antônio de Mariz, fidalgo português residente no Brasil, que não se conformava com a dominação espanhola, após perder Portugal a sua independência política, em 1580, construiu uma ampla e espaçosa casa no sertão, às margens do rio Paquequer afluente do rio Paraíba.”.

Uma família de Portugueses que se instalam no Rio de Janeiro. Dom Antônio e sua esposa Dona Lauriana e dois filhos: Dom Diogo de Mariz e a jovem loira, Dona Cecília – que passou a ser desejada por todos. Ainda na casa vivia simplesmente Isabel, mestiça fruto do amor de Dom Antônio com uma índia. Sua esposa não sabia e ela passa por sua sobrinha. Instalado naquele Casarão, uma fortaleza, vivia Dom Álvaro de Sá, fidalgo que desejava casar-se com Dona Cecília e o escudeiro, Aires Gomes. Para proteger a fortaleza de uma ameaça constante que era a dos nativos, Aimorés que cobravam a legitimidade da terra. Um punhado de homens das armas liderados por um homem chamado de Loredano - não se sabia muito daquele homem, no fim se descobre toda a sua vileza e até mesmo que era ex-frade de origem Italiana. Num jogo terrível de interesses, Loredano quando era frade e atendia por Lucas descobriu através da confissão de um homem um caminho para se chegar as minas de prata descobertas por Robério Dias. Homem sem caráter demonstra desejos em ter Dona Cécilia. Revolta-se quando Dom Antônio dá mais atenção a corte de Dom Álvaro. A raiva, a rivalidade, além dos índios se faz presente entre os homens, ganha a confiança de dois ratos que só se interessam por dinheiro: Rui Soeiro e Bento Simões. Loredano pretende se rebelar com os homens, uma espécie de motim no momento certo, matar Dom Antônio e descobrir a mina e fugir com Dona Cecília. Não dá certo.
Enquanto isso, a moça realiza seus passeios com a mucama Isabel, mas é afoita e vai sempre um pouco mais distante do aconselhado, quando não faz seu asseio no rio.
Encantada com os animais ficou em perigo e Peri, que ali passava, salva a jovem loira afastando-a do perigo. Um índio bom, então passa a ser amigo da família. Seus passeios agora têm a proteção de Peri, um índio ligeiro, forte, hábil e um verdadeiro guerreiro. Dona Cecília torna-se indiferente ao índio, o despreza e o magoa. Peri passa a chamá-la em sua língua de CECI, que significa a que magoa. Sua mãe também não gosta do selvagem passeando pelas redondezas. Procura mudar a posição do marido, mas Peri cai nas graças de Dom Antônio. Outro dia Dom Diogo acidentalmente atinge uma nativa que escondida observava Dona Cecília em um de seus asseios e mata a índia. Dom Antônio prevê um ataque de vingança dos índios da tribo dos Aimorés que eram antropófagos e pede ao fiel escudeiro para que organize sem alarde suas defesas. Nesse período conturbado Isabel se revela apaixonada por Dom Álvaro, Cecília não quer sua corte, pois aos poucos foi se apaixonando por Peri, recebe e uma jóia preciosa – um colar de Dom Álvaro como um início de compromisso, ela dá a sua mucama.
Peri tenta pela última vez salvar a todos, envenenando seu corpo com uma erva maldita e se fazendo prisioneiro dos índios Aimorés. Dom Álvaro monta seu cavalo em ato de bravura vai salvá-lo, chega no exato momento, em que Peri, já envenenado está à beira da morte, Dom Álvaro é atingido por uma flecha, Peri solto toma uma erva antídoto, pega seu amigo e traz para o Casarão – A Fortaleza dos Mariz. Isabel ao saber de seu amado morto revela a todos sua paixão e tira sua própria vida por amor pois sem ele não poderia mais viver. Os aimorés ainda mais revoltados cercam a Fortaleza. Diante deste ataque, mais forte, D. Antônio pede a Peri para salvar Cecília, pois havia colocado explosivos para explodir a casa caso os aimorés entrassem, deixando-a na casa de sua irmã na cidade do Rio de Janeiro. Peri foge com Cecília e coloca-a dentro de uma canoa seguindo o rio Paraíba e vê a casa do fidalgo explodindo. Cecília estava cabaleante mais ao acordar disse a Peri que ficaria com ele na floresta. Pois o amava e queria ser feliz com ele. Mas o destino não poderia deixar esse amor entre mundos tão diferentes ocorrer e a natureza se incube de resolver o impasse. Uma enorme tempestade chega de repente, o rio começa a encher ferozmente parecia que queria engoli-los. Não há onde parar a canoa, a correnteza é forte e Peri e Cecília conseguem abrigo momentâneo entre as folhas do olho de uma palmeira. Mas a torrente é avassaladora e sobe ainda mais e são arrastados pela correnteza. O autor não afirma que morreram deixa para que cada leitor tire suas conclusões.

Referência Bibliográfica:
ALENCAR, José de. O Guarani. Série Bom Livro. Editora Ática. São Paulo.



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