BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Cresce exportação de guaraná da Amazônia
(Jerson)

Publicidade
Cresce exportação de guaraná da Amazônia

Empresas amazonenses têm aumentado a sua produção para atender a crescente procura internacional por produtos elaborados com a semente do guaraná. A demanda está valorizando o produto, que chega a ser cotado até a R$ 23 o quilo, enquanto o valor na última safra foi negociado a R$ 7,50.
Para atender o mercado norte-americano e europeu, a Andirá Indústria e Comércio, com sede em Manaus, diversificou a sua linha de produtos, incluindo entre eles os comprimidos, sachês, solúvel e o mais recente chá de guaraná, lançado no mês passado, na capital amazonense. Para os Estados Unidos, a Andirá exporta o guaraná e para a Inglaterra o sache de açaí, além de uma remessa única, por enquanto, para a Alemanha.
"Estamos registrando um crescimento de vendas de cerca de 30% ao ano", diz a sócia da empresa Ana Paula Atroch Ferreira. Há três anos instalada no Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide), a Andirá tem uma produção média mensal de 5 mil caixas de sachês de guaraná, igual volume de açaí.
A empresa direciona cerca de 20% da produção para o mercado externo e tenta ampliar com a participação de eventos do setor como a Foodex, a maior feira de alimentação do Japão, onde nos últimos dois anos tem levado seus produtos, com o apoio da Suframa e da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).
Segundo Ana Paula, para o mercado interno as vendas estão concentradas na Região Norte e Nordeste. No Sudeste, a Andirá negocia com a rede Mundo Verde.
A empresa já está preparada para atender ao crescimento da demanda, com uma capacidade instalada para processar até 30 mil embalagens por mês, ampliando a sua produção para três turnos se for necessário. Os seus principais fornecedores são as comunidades da região de Maués e de Urucará, no Amazonas.
Para atender as exigências do consumidor, a Andirá contratou a consultoria da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), que participa do Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex). A instituição desenvolveu o design para a série de embalagens para o mercado externo.

Comércio justo

A busca pelo consumidor consciente do comércio justo é um dos focos da Agrorisa Produtos Naturais , outra empresa instalada no Cide. "Cerca de 90% da nossa produção é para o mercado externo", informa o diretor administrativo Francisco Almeida. Os maiores destinos são a Itália, França, Japão e os Estados Unidos.
A Agrorisa também comercializa os óleos essenciais de copaíba, andiroba e outras espécies da Amazônia, com propriedades fitoterápicas e cosméticas.
A produção mensal de guaraná atinge 1,7 toneladas e é exportada a granel, à exceção da França, onde um revendedor recebe o produto embalado e pronto para o consumidor.
O guaraná em pó é o principal item da cesta de exportação. "Somos a única empresa com o selo de origem do produto orgânico", revela. Segundo Almeida, os fornecedores são as comunidades indígenas e pequenos produtores de Maués e Urucará. Foram os índios Sataré-Mauê que primeiro cultivaram a planta e até hoje a maioria da produção dessas comunidades é orgânica.
Os produtores de Maués, que produzem cerca de 300 toneladas do guaraná no Amazonas são os maiores em volume, seguido dos produtores dos municípios de Presidente Figueiredo com 115 toneladas e da produção de Barreirinha e Urucará com 80 e 60 toneladas respectivamente.

Energético

A Pronatus do Amazonas, que há 20 anos trabalha com cosméticos de matérias-primas amazônicas, partiu também para energéticos à base de guaraná e já embarcou 40 mil frascos do produto para o Japão, há cerca de um mês. Para chegar ao seu mercado foco, os Estados Unidos, a empresa está patenteando um energético que mistura açaí e guaraná.
"A idéia é ter exclusividade na venda do novo produto no Brasil e nos Estados Unidos", revela Luís Trindade, da área administrativa da empresa. Ele conta que o produto está aguardando autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser lançado comercialmente.
A produção do Amazonas já não supre a demanda da empresa. "Às vezes somos obrigados a buscar o guaraná em Rondônia e no Pará", afirma Trindade.



Resumos Relacionados


- Produtos Do Amazonas SerÁo Certificados

- Produtos Da Amazonia Na Vitrine Da Europa E Eua

- Guaraná Kuat

- The Gold Of Equity AmazÔnia

- Guaraná Em PÓ



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia