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O Guarani
(José de Alencar)

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Geralmente enfocados em cenários selvagens, os heróis indígenas de José de Alencar emergem como elementos da natureza, enfatizam a cor local e são símbolos de um passado histórico idealizado e glorioso. O Guarani é exemplo cabal dessa visão em que o sentimento nativista e a valorização do índio ganham os tons da idealização e do exagero, principalmente quanto às características físicas e morais do índio, um herói sem vacilações.
Publicado em 1857, O Guarani é a primeira obra de fôlego de José de Alencar. Classificado geralmente como romance histórico-indianista, tem seus 54 capítulos divididos em quatro partes: Os Aventureiros, Peri, Os Aimorés e A Catástrofe. A ação do romance acontece em 1604, envolvendo o rio Paquequer (RJ), onde D. Antônio de Mariz constrói a Casa do Paquequer, portentosa fortaleza edificada à maneira dos castelos medievais. Este nobre português, para não servir a Filipe II – rei que une sob sua coroa Portugal e Espanha – resolve fugir para as terras portuguesas da América, estabelecendo-se às margens do Paquequer com toda sua família, em cujo seio vive a meiga fada loira de olhos azuis Cecília. Ligam-se a Ceci a figura impertinente do forte Loredano, que não hesita em trair D. Antônio para apossar-se da filha; o tímido Álvaro, primo da moça; e o índio goitacá Peri, espécie de anjo-da-guarda de Cecília, que simboliza a integração perfeita entre o homem e a natureza. Ao lado de Ceci vive a mestiça Isabel, filha de amores ilícitos de D. Antônio de Mariz com uma índia, acolhida como "sobrinha". Apresentados os personagens, a trama segue revolvendo a imaginação, sendo regida pelo caráter dicotômico de forças maniqueístas (o bem x o mal). Em uma caçada, D. Diogo, filho de D. Antônio de Mariz, mata acidentalmente um índio aimoré. Há uma conseqüente revolta dos índios contra a Casa do Paquequer. A tensão cresce quando um grupo de aventureiros, liderados por Loredano, se rebela contra D. Antônio de Mariz. O nobre português, para evitar maior catástrofe, resolve atear fogo à casa, mas antes pede ao índio Peri, já que não possui mais parentes próximos vivos, para que salve Cecília. No final do romance, Ceci e Peri, sobreviventes de uma enorme tormenta, descem o Paquequer em uma folha de palmeira. Do consórcio entre índio e branco, segundo os românticos, nasceria o povo do Brasil.



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