Resumo de CONSTRUÇÃO CIVIL: DA MANUFATURA AOS CONTROLES DE QUALIDADE

CONSTRUÇÃO CIVIL: DA MANUFATURA AOS CONTROLES DE QUALIDADE

Implantar o Sistema da Qualidade Total ou não? Esta é uma dúvida que construtoras e várias empreiteiras estão indagando. Segundo pesquisas realizadas pelo CTE – Centro de Tecnologia de Edificações (2001), as construtoras adotam o modelo do Sistema de Gestão da Qualidade, devido à grande necessidade de competitividade no mercado. Sendo assim, a manufatura está ficando cada vez mais no passado ou no presente para quem exige qualidade máxima e tem condições de pagar mais caro. O Ministério da Saúde coloca que a erradicação de determinadas doenças passa pelas boas condições de moradia, no entanto, muitas vezes o que presenciamos em determinadas regiões lado a lado, é um grande contraste entre moradias com níveis de padrões com alta qualidade e moradias cujas exigências mínimas são precárias.

Considerando os princípios da Qualidade Total e as Diretrizes da norma NBR ISO 9004:2000, quanto à Política e Organização do Sistema da Qualidade, os benefícios deste sistema abrangem o processo de produção, o projeto, os suprimentos, a execução dos processos, o gerenciamento de obras, na operação, assistência pós-ocupação e em recursos humanos, ou seja, os benefícios acontecem desde a alta-administração até ao canteiro de obras. Porém, neste processo de produção as construtoras poderão conseguir atingir as suas metas, quanto à satisfação do cliente, quando forem atendidas não só as exigências de altíssima qualidade, mas também as exigências mínimas necessárias para preservação do meio ambiente e prevenção da saúde da população de diversas classes sociais. Estes benefícios apontam e identificam possíveis alterações nas construtoras em cada etapa do processo, exceto na etapa comercial, que segundo a norma, fica por conta de cada construtora em definir sua atuação do mercado.

Os fatores que motivam para a implantação do Sistema de Qualidade Total são:
- Aumento da competitividade;
- Melhoria da qualidade dos produtos;
- Melhoria da organização do trabalho;
- Redução de custos e desperdícios;
- Diferencial mercadológico;
- Aumento da produtividade e lucratividade;- Consciência de que “luxo” e “quantidade” não são sinônimos de morar bem;

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