BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Atualidade sobre o Hamas
(Jornal de noticias)

Publicidade
Jerusalém - Altos comandantes israelenses se reuniram nesta manhã com o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, para analisar as conseqüências da aparente vitória do Hamas nas eleições palestinas. Fontes do Ministério da Defesa disseram que os comandantes avaliarão as primeiras conseqüências da vitória, e o governo israelense deve se reunir ainda hoje para analisar os assuntos políticos.
Um dos aspectos que os altos comandantes tentam esclarecer é porque os serviços secretos israelenses não previram a vitória do Hamas, e afirmaram que o Fatah continuaria como a força política dominante na ANP.
A vitória do Hamas nas eleições - os resultados oficiais ainda não foram divulgados - obrigará Israel a redefinir sua política externa para com os palestinos, já que até agora se nega a dialogar com esta organização, incluída na lista de grupos terroristas da UE e dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, assegurou que não dialogará com o Hamas, postura em que está respaldado pelos Estados Unidos.
JERUSALÉM, Israel (Reuters) - A surpreendente vitória do grupo palestino Hamas nas eleições parlamentares deve encorajar Israel a adotar medidas unilaterais com o intuito de impor uma linha de fronteira sem levar em consideração as exigências dos palestinos.
A idéia de realizar uma retirada unilateral de partes da Cisjordânia ocupada, se as negociações de paz continuarem paralisadas, foi aventada como uma opção para Israel depois de o país ter abandonado a Faixa de Gaza, no ano passado.
Como o Hamas defende oficialmente a destruição do Estado judaico, nenhum dos dois lados está disposto a conversar.
"Há um potencial ainda menor para a solução política e a estabilidade. Isso indica uma maior probabilidade de que sejam adotadas medidas unilaterais", afirmou o analista israelense Gerald Steinberg.
Os palestinos temem que essas medidas unilaterais acabem por prendê-los em enclaves de terra cercados pela polêmica barreira construída por Israel dentro da Cisjordânia e sem parte importante do território que pretendem incluir em um futuro Estado seu.
"O slogan de Israel de que não há um parceiro palestino é uma das razões para a vitória do Hamas", afirmou o negociador palestino Saeb Erekat. "As medidas unilaterais de Israel não terminaram."
Retomar as negociações sobre a fundação de um Estado palestino, paralisadas desde 2000, parecia algo improvável mesmo antes de o Hamas ter colocado fim ao domínio da Fatah, que reconhece a existência de Israel.
O governo israelense insistia ser impossível realizar negociações enquanto o presidente palestino, Mahmoud Abbas, não desarmasse os militantes conforme prevê um plano de paz patrocinado pelos EUA e conhecido como "mapa do caminho".
Abbas, porém, negou-se a enfrentar os militantes temendo detonar uma guerra civil e apontava para o fato de o próprio Estado judaico estar desrespeitando o plano de paz ao não congelar a expansão dos assentamentos em terras ocupadas.
Depois da vitória nas urnas, o Hamas estará em uma posição ainda melhor para resistir aos apelos de desarmamento.
No entanto, apesar de recusarem uma mudança em seus estatutos (que prevêem a criação de um Estado islâmico abarcando inclusive Israel), alguns líderes do Hamas dizem estar prontos para aceitar uma trégua de longo prazo se o governo israelense abandonar também a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.



Resumos Relacionados


- Yahoo

- Israel Promete Novas OperaÇÕes Em Gaza

- O Globo

- Www.ultimahora.ig.com.br

- Onde O Terror é O Governo



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia