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Canibais
(Michael Crichton)

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Gente estranha, costumes bizarros, crenças irracionais, superstições míticas, criaturas fantásticas, povos de antropomorfia característica e culturas únicas, são os ingredientes que fazem, dos textos deste livro, relatos dignos de figurarem numa revista como a "National Geografic".

Chamado, na obra original em inglês, "Eaters of the dead", na tradução para português, "Canibais" e na versão cinematográfica inglesa " The 13th warrior", traduzida esta para português como " O último viking", nota-se, nesta transmutação de títulos, de língua para língua, e pela forma de apresentação do tema, que sem dúvida se trata de um livro cheio de significado e significados.

Não sendo, na verdade, uma obra original de Michael Crichton, apesar de escrita por ele, trata-se contudo, de um dos seus mais antigos e atípicos livros. Com uma 1ª edição assinada por Crichton em 1976, o texto, no original, é baseado numa adapatação feita consecutivamente por vários autores, todos eles anteriores a este. Crichton dá-nos assim a conhecer, a sua versão do texto genuíno, escrito no séc. X pela mão do cortesão islamita Ahmad Ibn Fadlan, representante do Califa de Bagdade. Baseia, tal como outros antes dele, o seu livro em fragmentos manuscritos árabes que contam como esse cortesão, enviado pelo seu califado para uma missão diplomática, se vê obrigado a abandonar a mesma e a acompanhar um grupo de guerreiros "Vikings", numa viagem para o norte bárbaro e mitológico.

Tomando, Fadlan, uma posição a que modernamente poderiamos chamar de jornalista ou comentador, os textos reflectem uma lúcidez descritiva e uma isenção que muito dificilmente se desejava atingir na época. Sem dúvida uma aproximação muito percoce, à escrita factual usada nos decumentários dos nossos dias. A obra consiste numa espécie de relatório de grande análise sociológica, antropológica e teosofica, abertamente comparativa entre povos e destituída da paixão e dos tendências próprias dos autores da altura. A admirar, tendo em conta o ano em que os textos foram escritos.

Através da dita comparação, levada a cabo pelo protagonista principal, que se põe no papel do iluminado de uma civilização superior, este livro descreve, desta forma, a origem de muitos dos mitos pagãos que ainda hoje, de forma natural, se usam nas nossas sociedades e as tradições ou usos de origem islâmicos que aplicamos quotidianamente de maneira despercebida.

BIBLIOGRAFIA : Michael Crichton; Canibais; Publicações Europa-América; Lisboa; 1999.



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