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Terapia de Reposição Hormonal
(Saude de Movimento)

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Terapia de Reposição Hormonal

Provavelmente, é a terapia mais efetiva para o tratamento da osteoporose e prevenção da perda óssea na menopausa inicial ou tardia. O uso da TRH, particularmente o uso prolongado, está associado à redução em 30-50% de fraturas dos quadris, coluna e punho (www.familydoctor.co.nz). Estudos mostraram que entre mulheres na pós-menopausa, a TRH aumentou a DMO no esqueleto axial e diminuiu a perda óssea nos sítios periféricos, ocorrendo também um aumento de massa óssea na avaliação ultrassonográfica do calcanhar com o tratamento (de vários anos) com estrógenos e alendronato (via oral) (Hadji et al., 2000). O uso de estrógenos em mulheres na pós-menopausa com osteoporose foi preconizado pela primeira vez pelo Dr. Fuller Albright e seus colegas. O tratamento com esse hormônio é adequado apenas para mulheres. Pacientes homens com osteoporose têm sido tratados, com sucesso, com androgênio, um hormônio masculino.

Os estrógenos aumentam a produção de calcitonina endógena e o paratormônio e 1,25-diidroxi-vitamina D3 séricos. Nos indivíduos osteoporóticos, o nível médio desta é menor do que o normal. Nos ossos, os estrógenos têm ação antiabsortiva, ou seja, reduzem a taxa de reabsorção óssea, estimulam os fatores de crescimento ósseo, aumentam as lamelas compactas das vértebras, interrompem a perda óssea pós-menopáusica e impedem a perda de osso compacto. Nos rins, diminuem o cálcio urinário e a hidroxiprolina, principalmente nos primeiros meses de tratamento. A nível gastrintestinal, aumentam a absorção de cálcio (Costa,1998).

Os vasos arteriais também são atingidos; os estrógenos diminuem em 50% o risco de doenças cardiovasculares (coronariopatias, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral), aumentam o fluxo sangüíneo, diminuem a resistência vascular periférica e, reduzem a mortalidade em mulheres com doença cardiovascular prévia. Com relação aos lipídios séricos, esses hormônios diminuem LDL-colesterol em até 25%, aumentam HDL-colesterol em até 20% e podem causar o aumento de triglicerídeos (Costa,1998).

É provável que os estrógenos tenham ação na prevenção da osteoporose em mulheres na pós-menopausa, e não no tratamento da doença clinicamente manifesta, embora sejam as melhores preparações para uso em mulher pós-menopáusica com doença ligeira ou moderada nos cinco a seis primeiros anos depois da perda da função ovariana. O uso crônico de estrógeno restaura menstruações em algumas mulheres pós-menopáusicas e provoca turgescência mamária e hiperpigmentação. Não está aumentado o risco de carcinoma mamário em mulheres tratadas com estrógenos mas, há aumento, relacionado à dose, da incidência de carcinoma de endométrio. Qualquer decisão quanto ao uso desses hormônios deve considerar este fator de risco (Harrison et al., 1995). Está sendo investigado o desenvolvimento de estrógenos tecido-específicos que afetam o coração e os ossos, mas não o útero e a mama. O uso de estrógenos tecido-específico pode diminuir o risco de câncer. A administração de estrógenos bloqueia a perda acelerada de osso medular que se verifica nos primeiros anos após a menopausa. Podem diminuir a incidência de fraturas da coluna em até 50% e do quadril, em menor escala. A dose deve ser ajustada a cada paciente; 20% das mulheres que recebem a dose convencional continuam a perder massa óssea; mulheres que fumam podem necessitar de dose maior, e obesas podem necessitar de dose menor (www.uddo.org)



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