Para viver!
(Márcio Raven)
Para viver, hoje, tenho que remeter-me ao passado, onde a pureza da palavra existia, não somente no soar, mas no querer, existia na essência do próprio ser, que como nós, ainda eram anjos. A distância que se criou entre todos os sentimentos pode me provar como sempre fui errado... Como sempre agi errado... Errado? Ainda assim sou o erro da existência de um passado melhor, o propósito de um sonho que se acumula nos desejos, que por muitos é sufocado, que por muitos é estagnado, e que muitos ainda não acreditam haverem. Para viver, ainda que tenha que me valer das ultimas forças, o farei, devido à reação mágica de um olhar brilhante, do único olhar que realmente olhei, o seu, que a mim traz o desejo, abre a caixa da alma e mostra como deve ser... A distaria que se criou entre todos os sentimentos pode me provar como sempre fui errado, agindo somente com o sentimento, ainda assim errado ficarei, e o meu erro se tornará verdade. Deixe-me unir então: Amor, a Distancia e a única Verdade... Equilíbrio de sabedoria beirando a loucura do ser único. Para viver, baseio-me no presente, sabendo que teu corpo o meu estremece, e que na luz do teu sorriso posso encontrar significado pra todos os meus sentimentos, mesmo cegando-me, deixando-me guiar pelo coração... Pelo cheiro! Agradeço por existir, somente você pode existir... Suplico por sabedoria, sua única dádiva! Vida deixe-me viver como ensinou-me... Obrigada por ser gentil e tão esforçada em se mostrar da melhor maneira. Para viver amanhã? Vou dizer-lhe!
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