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Sexo
(Caroline B)

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A relação entre sexo, sexualidade e reprodução se mostra tanto mais estreita quanto mais se sobe na escala zoológica. No homem, no entanto, em virtude de elementos culturais que se impuseram aos comportamentos instintivos, as questões ligadas à sexualidade se libertaram em grande medida das determinações do sexo e da reprodução e se situaram principalmente na esfera da afetividade.
Sexo é o conjunto de caracteres estruturais e funcionais segundo os quais um ser vivo se classifica como macho ou fêmea e desempenha papel específico de uma dessas condições na reprodução da espécie. O sexo do indivíduo depende da combinação de vários fatores geralmente harmônicos, como a determinação cromossômica, a evolução intra-uterina das gônadas e demais órgãos sexuais, a ação dos hormônios e os efeitos do meio ambiente. O sexo não é essencial à reprodução em todos os seres vivos, pois muitos organismos primitivos, como a maioria dos protozoários, podem reproduzir-se sem relações sexuais. Na reprodução assexuada, cada novo organismo é idêntico a seu único genitor, exceto por diferenças provocadas por mutações no material genético. Na reprodução sexuada, cada organismo novo é geneticamente único e resulta da combinação de genes dos dois genitores.
Sexo cromossômico ou genético. O mecanismo que determina a direção do desenvolvimento sexual, no homem e na maioria dos organismos bissexuais, consiste de um par especial de cromossomos sexuais, presente em todas as células do corpo. Nas mulheres, os dois cromossomos sexuais são iguais e foram designados como cromossomos X. Nos homens, o par consiste de um cromossomo X e de outro diferente, chamado Y.
As células sexuais (óvulos, nas mulheres, e espermatozóides, nos homens), formadas por um processo chamado mitose redutora, apresentam, ao invés do par, um único cromossomo sexual. Nos óvulos, estes são sempre X, enquanto nos espermatozóides podem ser X ou Y. O ovo -- célula inicial de um novo ser, resultado da combinação entre um óvulo e um espermatozóide -- será XX ou XY, de acordo com o cromossomo sexual do espermatozóide que penetrou no óvulo. O indivíduo que se desenvolve a partir de um ovo XX é do sexo feminino e o que provém de um ovo XY é do sexo masculino. Caso ocorra anomalia na diferenciação, pode resultar, de uma determinação XX, a formação de indivíduos com alguns aspectos masculinos, da mesma forma que um ovo XY pode diferenciar-se com vários aspectos femininos.
Sexo gonádico e genitália. No início de sua existência, o embrião não tem testículos nem ovários, mas gônadas indiferenciadas que podem evoluir num ou outro sentido. Em circunstâncias anormais, podem se diferenciar nos dois sentidos, ou mesmo permanecerem em estado rudimentar, formadas apenas por tecido conjuntivo. A direção do desenvolvimento da gônada primitiva é determinada pelos cromossomos.
Da mesma forma, o embrião é indiferenciado e bipolar no que concerne à genitália interna. Todo embrião possui, ao mesmo tempo, estruturas de Wolff, que originam o canal deferente e as vesículas seminais masculinos; e estruturas de Müller, que originam as trompas e o útero femininos. A presença de testículos, mediante substância organizadora de natureza desconhecida, determina a evolução no sentido wolffiano; sua ausência leva ao desenvolvimento mülleriano, independentemente da presença ou ausência de ovário. Assim, no que se refere à genitália interna, a natureza tende à formação de fêmeas, pois para a diferenciação masculina exige-se um fator de diferenciação específico, ou seja, a substância organizadora presente nos testículos.
Em certa fase da evolução do embrião, a genitália externa tem forma comum aos dois sexos: três orifícios em seqüência, que correspondem, de frente para trás, aos sistemas urinário, genital e digestivo. Em torno dos dois primeiros orifícios há duas pregas, as eminências lábio-escrotais e, na frente dos mesmos, uma pequena saliência, o tubérculo genital. A diferenciação da genitália externa depende da ação de hormônios androgênicos. Mais uma vez, basta a ausência dos fatores de masculinização para que ocorra a diferenciação feminina.
Caracteres sexuais secundários. Na puberdade surge, pela primeira vez na seqüência de transformação do corpo humano, a necessidade de um fator feminino específico: os estrogênios. Os caracteres sexuais secundários masculinos dependem de androgênios. Na menina, pela entrada em função de seus ovários, desenvolvem-se os seios, crescem os pêlos púbicos e axilares, e ocorre a menarca, ou primeira menstruação. No menino, por ação testicular, a voz se torna grave, surgem pêlos no rosto, no púbis e em outras partes do corpo, e os órgãos genitais aumentam de tamanho.



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