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poema nono pelos meus olhos
(marcos matos)

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O “Poema Nono” através dos meus olhos


Tudo o que escrevo é a tentativa, muitas vezes frustrada, de exprimir aquilo que sinto e, para o fazer, necessito de pensar na essência das sensações. Logo, posso concluir, que sinto o que penso e penso o que sinto, não fosse a minha vontade de o passar a outros para que tenham, nem que seja por breves momentos, um vislumbre do que me corre da alma para a folha.
Falo de tudo o que sinto e de tudo que penso, logo repito o que penso quando sinto e repito o que sinto quando penso, mas a repetição não termina aqui pois ainda me repito quando escrevo o que sinto e o que penso, o que penso que sinto e o que sinto ao pensar.
Porquê que não escrevo só sobre o que sinto ou só sobre o que penso? É fácil de responder visto que sem sentir não penso e pensar sem sentir não tem sentido.
Ao escrever sobre o que vejo, o que oiço, o que toco, o que cheiro, o que saboreio sei que escrevo não por pensar no que vejo, no que oiço, no que toco, no que cheiro, no que saboreio mas sim no que sinto ao ver, ouvir, tocar, cheirar e saborear.
A minha felicidade encontra-se no momento em que o leitor ao ler forme o mesmo círculo de pensamentos e emoções vividas por mim sendo este círculo algo sem conclusão mas sim algo para deixar a imaginação à deriva.
Pensar e sentir, pensar no que está a sentir, sentir o que está a pensar sentir e pensar no que esse sentir o vai levar a pensar.
Assim termino o que estou a sentir, que me leva a pensar e de novo sentir, nesta folha onde mostro o quanto é difícil expressar como sinto quando penso o que Alberto Caeiro sentia para tanto pensar.



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