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AMIGOS
(Paulo Sant''Ana)

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Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho
deles.
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera
condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os
procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles
morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela
vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese,
dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente
os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
Paulo Sant''Ana



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