Resumo de O fantasma de Cantervilhe

Um diplomata americano sr. Hiram B.Ottis comprou uma casa em Canterville Chase. Falaram que era uma grande tolice, pois a casa era mal-assombrada e até mesmo o lorde de Cantervilhe, o dono da casa, homem sério e honesto lhe confirmou isso. Mas americanos são pessoas modernas, que não acreditam em fantasmas e por isso compraram a casa.Eram em 6 pessoas, pai e mãe, o filho mais velho Washington, a menina Vírginia de 15 anos e um casal de gêmeos, endiabrados, moleques terríveis. Ao chegar á casa são recepcionados pela antiga governanta. No chão da biblioteca, a sra.Otis vê uma mancha no chão que a empregada diz ser de sangue e explica. È o sangue de lady Eleanore de Cantervilhe, que foi assassinada pelo marido em 1575, sir Simon de Cantervilhe.O marido sobreviveu 9 anos á esposa e morreu em circunstâncias misteriosas e seu corpo nunca foi encontrado, porém seu espírito assombra a casa.A mancha de sangue é admirada por turistas e outras pessoas e não pode ser removida. Washington Otis grita que é bobagem e apresenta para espanto geral o removedor de manchas campeão, da pinkerton, e o detergente Paradigma que limpou tudo em segundos. Vibrou triunfante, sob o olhar horrorizado da governanta, que desmaiou ao ouvir um raio terrível e um apavorante trovão na mesma hora. Era o prenúncio de noites fantasmagóricas. Choveu tenazmente. No outro dia a mancha reapareceu, foi apagada e reapareceu. Algumas noites depois o sr.Otiz ouviu barulhos no corredor, ferros que se arrastavam, passos.Ele mediu seu pulso, não tinha febre,abriu a porta e deparou-se com um velho horrível, olhos rubros,cabelos grisalhos, roupas antiquadas sujas e maltrapilhas, correntes nas mãos e nos pés, pronto para dar o grito fatal. O sr.Otiz ,calmamente, então estendeu-lhe a mão e disse-lhe: _ Por favor senhor fantasma, o sr. precisa engraxar as algemas e correntes para não fazerem tanto barulho.Tome um vidro dessa graxa espetacular. E bateu a porta na cara do fantasma e voltou a dormir. O fantasma ficou imóvel, perplexo e levou 2 travesseiradas na cara, dada pelos gêmeos, desaparecendo assustado. E por 10 dias, o fantasma tentou aterrorizar a casa mas levou vassouradas, tropeçou em linhas amarradas pelos gêmeos no chão, caiu da escada, levou baldes de água na cabeça, viu-se perseguido por um espantalho feito pelos moleques, enfim só foi assustado. Recolheu-se então em seu quarto, com profunda depressão, e não amolou ninguém mais. Passou a andar somente ás madrugadas, usou a graxa nas correntes para não fazer barulho e desviava quando percebia a presença de alguém. Seus nervos estavam á flor da pele. Festas foram realizadas então, brincadeiras no jardim e até o noivado de Vírginia e nada mais comovia o fantasma enclausurado. Até que Vírginia, vindo um dia do passeio, viu a porta semi-cerrada e entrou.O fantasma não percebeu. Levou um susto, mas depois conversaram. Explicou a Virgínia que por ter matado a esposa, por motivos banais, a Morte não o aceitava no cemitério e ele vagaria eternamente por esse mundo. Recordou-se da profecia que dizia que somente uma moça virgem e bondosa (Virgínia ) com muito amor e inocência no coração podia convencer a morte, a aceita-lo. Ela foi e convenceu a D.Morte, mas antes deu-lhe uma bronca por ter usado as suas tintas nanquim para manchar o chão, dizendo que as tais manchas eram de sangue. O fantasma desculpou-se e disse que não tinha alternativa, pois os seus irmãos estavam zoando muito com ele. Apenas ela poderia salva-lo das trevas da eternidade e ele estava arrependido do assasssinato e dos sustos pregados nos outros. Então o fantasma se foi e para mostrar a todos que ele realmente se foi, Virginia promoveu seu enterro grandioso e todas as pessoas assustadas por ele vieram prestigiar, recuperando-se todas das diabruras do fantasma. Reafirmou-se assim o poder do amor, que vence a tudo e a todos. Antes de ser enterrado o fantasma presenteou Virginia com uma caixa de jóias, que estavam desconhecidas até então. Virginia guardou-as e depois casou-se com seu namorado de infância, tornando-se baronesa do Império Britânico.

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