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O Mal de Alzheimer - Parte I
(pesquisas Cristiane Rosa)

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A doença de Alzheimer foi descrita pela primeira vez pelo Neurologista alemão Alois Alzheimer, no inicio do século XX. Com o aumento da expectativa de vida da população, a incidência de novos casos de Alzheimer vem aumentando dramaticamente nos últimos anos, já que a probabilidade de desenvolver esta doença aumenta com o avanço da idade. 1) Definição: Alzheimer é uma doença degenerativa cerebral, que significa perda de habilidades como pensar, memorizar, raciocinar. A doença é progressiva e se inicia mais freqüentemente após os 65 anos. 2) A causa é desconhecida. O que se sabe é que existem algumas alterações no cérebro: Formação de feixes de uma proteína chamada Betaamilóide nos neurônios, chamadas de Placas Senis ou Placas Neuríticas. Degeneração da estrutura interna dos neurônios. Diminuição do Neurotransmissor chamado Acetilcolina no cérebro. Aumento da concentração de Alumínio no cérebro. Existem dúvidas se essas alterações são a causa ou a conseqüência da Doença de Alzheimer. Teorias sobre o aparecimento dessas alterações: Alterações nos cromossomos 19 ou 21. Alteração em cromossomo não significa que os filhos terão a doença. Alterações ainda desconhecidas do ciclo de vida dos neurônios, que teriam vida mais curta que em outras pessoas. Alterações do metabolismo de Alumínio ou Mercúrio no organismo, que tenderiam a se acumular nos neurônios, (embora, conforme dito acima, não se sabe se isso é causa ou conseqüência). Uma agressão do organismo contra os próprios neurônios, um fenômeno chamado em Medicina de "Autoimune". Aumento de Homocisteína no sangue. 3) Sintomas: Essa doença é lenta e insidiosa. Os sintomas vão aparecendo aos poucos. Déficit de memória para fatos recentes. A memória retrógrada é sempre a última a desaparecer. Os fatos mais antigos são os que mais demoram a serem "apagados" da memória. Dificuldade para executar tarefas rotineiras. Problemas de expressão de linguagem. Dificuldade com atividades intelectuais, como leitura, cálculos, etc. Desorientação para tempo e lugar. Julgamento prejudicado. Incapacidade para o raciocínio abstrato. Por exemplo: "de grão em grão a galinha enche o papo", para o paciente, significa que a galinha come um grão de milho de cada vez. Ele não consegue interpretar o sentido figurado desse provérbio. Guardar coisas em lugares errados. Não reconhece parentes próximos. Alterações de humor ou de comportamento. Fases de depressão, agitação, psicose, alucinações. Mudanças de personalidade, por exemplo, irritabilidade, apatia, labilidade de humor, desinibição sexual. Diminuição de iniciativa: a pessoa não toma iniciativa, mal e mal faz algo se insistir. Entra num estado vegetativo em que fica sentada, deitada, ou andando sem rumo pela casa. Incapacidade para executar os atos mais simples, como se vestir tomar banho. Incontinência urinária e fecal. A doença pode evoluir entre dois e 20 anos. Na maioria das vezes a causa da morte não tem relação com a Doença, mas sim com outros fatores ligados à idade avançada. 4) Exames: Nas fases iniciais todos os exames inclusive a Tomografia e a Ressonância Magnética podem ser normais. Mais tarde, poderá haver diminuição do volume cerebral, indicando a atrofia. Mesmo o Pet Scan e o SPECT, que medem a atividade metabólica cerebral nem sempre estão alterados.



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