O Livro dos recordes
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Surgiu em 27 de agosto de 1955. O Guiness Book of World Records. Já se sabia qual o pássaro mais rápido, o edifício mais alto, a partida de futebol mais demorada. Mas foram surgindo recordes insólitos como um certo francês que comeu sua própria bicicleta pedaço por pedaço, um californiano Stve Urner, o melhor lançador de esterco de vaca. Um novaiorquino pulou de 12,9 m de altura numa piscina quase sem água sem se machucar. Um inglês morreu de enfarte ao tentar bater o recorde de ingestão de cerveja de baixo d’água. Um mineiro saltou de um helicóptero a 48 metros para a piscina do Clube de Regatas Tietê e SP. Em entrevista dizia que a piscina parecia um copo d’água. A moda da extravagância não tem nada a ver com os fenômenos de histeria coletiva nem condutas de fundo religioso ou político. Na velha Roma, o consul Lucius Licinius Lucullos (117-56 AC) inventou o bárbaro costume de vomitar nos banquetes para repetir a comilança nos intermináveis festins da época. No ano 64, Nero cantava enquanto Roma Queimava. No fim da idade média, existiam os bufões em todas as cortes como palhaços grotescos. Bombastus Paracelso (1493-1551) combateu a medicina tradicional. Impulsionou a química farmaceutica, formulou princípios da homeopatia e arrastou consigo a fama de curandeiro.
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