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ASSASSINATO INSOLÚVEL! (Primeira parte!)
(Baracho)

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Numa manhã, Baracho chegou à delegacia onde encontrou vários "caipiras" em diversas salas a conversar com um sargento e outros policiais militares, no gabinete, o delegado lhe dissera que às 23h05min horas da noite anterior, uma moça, quando se despedia do namorado após ambos olharem às horas, recebera um tiro no pescoço vindo da única janela da sala que estava semicerrada, tendo falecido no translado para o hospital antes de ser iniciado o atendimento médico.Segundo o delegado informou, um sargento tinha ido ao local e "apurado" que um ex-namorado da vítima, residente seis quilômetros da casa dela, tinha saído de casa pouco tempo antes do crime e só voltado ao amanhecer do dia seguinte, negando-se a dizer aos familiares e a polícia onde estivera. O suspeito estava detido na delegacia com familiares dele, tendo sido com ele apreendido uma garrucha de calibre 320 com sinais evidentes de disparo recente.Baracho foi para o seu cartório já que não intervia na então "triagem" composta de militares, para, pouco tempo depois, lhe ser entregue o suspeito com a arma referida para ser autuado em flagrante delito pelo assassinato da moça.Não havendo testemunhas oculares do crime, foram chamadas duas pessoas que apenas iriam depor como tendo visto a arma em poder da polícia e a leitura das declarações do condutor e do autuado.Após umas duas horas, o flagrante foi terminado, entretanto, como que sofrendo um choque, o acusado disse:"Não vou assinar porque não matei ninguém!".Novamente o suspeito foi levado para a triagem e as testemunhas "passantes" foram dispensadas.Pouco tempo depois, o suspeito foi retornado ao cartório e novo flagrante com novas testemunhas foi iniciado, só que, ao ser perguntado como matara a moça ele respondeu:"Podem me matar se quiserem, não vou confessar um crime que não cometi".Desta feita, o flagrante foi terminado e todos assinaram com o suspeito sendo recolhido a cadeia com a nota de culpa.Acreditando na inocência do autuado, Baracho pediu ao de1egado para deixá-lo ir a presença do médico pedir para ser extraída a bala do corpo da vítima, sendo autorizado.Qual não foi a surpresa, ao receber do médico uma bala de calibre 22, sob a alegação que esquecera de mandá-la com o laudo.Retornando a delegacia, o preso foi tirado da cadeia e levado ao cartório e o flagrante foi novamente rasgado já que a arma apreendida era de calibre 320.Baracho chamou o delegado à parte e lhe perguntou se ele tinha ido ao local do crime, recebendo como resposta que isso só fora feito pelo sargento e a sua equipe. Baracho aconselhou a autoridade policial a ir ao local do delito levando o suspeito muito bem escoltado e algemado, antes de ser elaborado outro flagrante de negativa de autoria sem testemunhas do evento, acabando por convencê-lo, indo todos a casa da vítima.Era zona rural e a casa ficava no meio de uma plantação de milho tendo um pouco acima um bambual.Ao chegarem ao terreiro da casa, a mãe da vítima, com um machado em riste, tentou matar o suspeito sendo contida com muito custo e desforço físico.Com um olhar acostumado a perícias, Baracho, de imediato, viu que o suspeito era inocente porque a janela era alta em relação a estatura dele, somando-se a isso, o fato de que, ao redor daquela casa, como ocorre com a maioria das casas da "roça", havia um baixo relevo do piso de terra junto a parede e janela de onde partiu o disparo fatal, em razão da passagem constante de pessoas ao redor da residência, com o barro seco amoldando-se na base da parede em fina e escorregadia camada.Restava tentar obrigar o suspeito a revelar onde estivera por mais de três horas na noite do crime, com todos sabendo que o comum na roça era deitar-se cedo e cedo levantar-se.Baracho pediu ao delegado para falar a sós com o suspeito no bambual, com o delegado autorizando desde que ele fosse algemado.Naquele bambual, Baracho mandou-o abaixar as calças e disse que iria queimar o seu pênis se não dissesse onde estivera na noite anterior e onde estava a verdadeira arma do crime, ele continuou negando a autoria ao que o nosso amigo lhe disse:"Sei que você é inocente, apenas quero saber da arma cal. 22 e onde você estava na noite do crime".O estratagema deu certo, com o suspeito dizendo que a arma de calibre 22 estava em casa de um amigo perto da casa dele.Foram todos para a casa indicada, com o delegado pedindo a um casal jovem que atendera a porta para verificar se havia armas na casa, ao que o rapaz entregou ao delegado uma garrucha de calibre 22.(CONTINUARÁ!...)



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