Martin B-10
(E.R. Hickel)
Bombardeiro leve B-10, para quatro ou cinco tripulantes. Após ter perdido
várias competições por projetos de bombardeiro no início
dos anos 30, a companhia Glenn L. Martin projetou e construiu um avançado
bombardeiro como iniciativa privada. Era uma aeronave monoplano toda em
metal, com trem de pouso escamoteável, três cabines fechadas
separadas e linhas aerodinâmicas que revolucionaram o desenho de bombardeiros
(mandou para o baú o horrível desenho tipo caixa comum nos
anos 20). Conhecido como Martin 123, foi testado pelo Exército Americano
em 1932, recebendo a designação experimental de XB-907. Após
algumas modificações (que incluíram motores melhores
e a instalação de uma torreta de metralhadora no nariz, a
primeira instalada num bombardeiro americano) a aeronave ficou mais rápida
que qualquer caça americano da época. Em 1933 o Exército
encomendou 48 aparelhos, que seriam construídos sob a designação
XB-10. A versão em série entrou em serviço em 1934,
porém o período de superioridade da aeronave foi curto. O
B-10 permaneceu em serviço na USAAC até ser substituído
pelos Boeing B-17 e Douglas B-18 no final dos anos 30. Dos 189 exemplares
construídos para exportação, 120 foram para as Índias
Orientais Holandesas, sendo estes os únicos empregados em combate
no início da Segunda Grande Guerra. O modelo B-10B tinha
dois motores Wright R-1820-33 com 775HP de potência cada. A envergadura era de 21,49m e
o comprimento de 13,64m. Suportava peso máximo de decolagem de 7.440Kg;
atingia a velocidade máxima de 343Km/h, com alcance de 1.990Km e teto de
7.370m. A aeronave estava armada com três metralhadoras de 7,62mm
(calibre .30) e podia carregar até 1.025Kg de explosivos.
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