Douglas B-19
(E.R. Hickel)
Bombardeiro pesado de longo alcance B-19, para dez tripulantes. Em 1934, a USAAC lançou uma especificação para um bombardeiro de longo alcance, que pudesse defender as linhas costeiras norte-americanas, bem como pontos distantes no Alasca, Havaí e Panamá. A Boeing respondeu com o protótipo chamado XBLR-1 (após XB-15), e a Douglas com o XBLR-2 (depois designado XB-19). O projeto era descomunal e demandava tecnologia que ainda não estava disponível na época. Quando foi terminado, o XB-19 era a maior aeronave até então construída, com acomodações para uma tripulação de dez homens e um compartimento para 16 toneladas de bombas. O primeiro vôo ocorreu em junho de 1941. Infelizmente, os quatro motores Wright R-3350-5 Cyclone instalados no protótipo não forneciam a potência requerida para as especificações, deixando a aeronave lenta e vulnerável. Quando os motores Allison, mais potentes, tornaram-se disponíveis, o gigante da Douglas não era mais necessário (os B-17, B-24 e B-29 já dominavam o bombardeio estratégico). O protótipo XB-19A, a despeito da letra B (bomber), foi convertido em aeronave de transporte, com a remoção do armamento e um re-arranjo da fuselagem. O modelo XB-19A tinha quatro motores Allison V-3420-11 com 2.600HP de potência cada. A envergadura era de 64,62m e o comprimento de 40,23m. Suportava peso máximo de decolagem de 74.390Kg; atingia a velocidade máxima de 336Km/h, com alcance de 12.470Km e teto de 6.700m. A aeronave estava armada com seis metralhadoras de 7,62mm (calibre .30), mais cinco metralhadoras de 12,7mm (calibre .50) mais dois canhões de 37mm e podia carregar até 16.330Kg de explosivos.
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