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Cidadania
(Vários autores)

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A origem da palavra cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer cidade. Já na Roma antiga a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que esta tinha ou podia exercer. A cidadania é a expressão do conjunto de direitos e deveres que uma pessoa possui dentro de determinada sociedade.
Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar sua vida e a de outras pessoas. As instituições de ensino e os meios de comunicação deveriam divulgar esse conceito para toda a sociedade, visando assim o bem estar geral.
Cada pessoa, cada cidadão, é um ser único e, portanto, diferente de todos os outros. Sua individualidade é formada pelas características herdadas no nascimento ou adquiridas no convívio social no qual um indivíduo vai agrupar-se com outros com os quais tiver maior afinidade.
Este conceito de grupo de pessoas com objetivos comuns é bastante antigo. Um indivíduo passa a pertencer a um grupo quando decide cooperar com os objetivos comuns do seu grupo.
Além da definição de cidadão não se pode esquecer que a sociedade que não deixa de ser um grupo de pessoas com objetivos em comum, mas numa esfera muito maior, onde na verdade inserem-se vários grupos menores. Na sociedade tem-se o relacionamento indireto e impessoal, aquele que aproxima as pessoas por pertencerem a mesma nação, ou terem valores e princípios em comum, ainda que, geograficamente, estejam distantes.
Com o passar do tempo, crescimento de grupos, sofisticação e modernização das relações humanas, as sociedades acabaram organizando e padronizando normas de conduta, em função de valores sociais a preservar. Esse conjunto de valores e normas de conduta o que se chama de bem comum.
Destas relações nasceram os conceitos de direitos e deveres para assegurar que o bem comum seja atingido. Na sociedade o homem te direito à proteção, ao crescimento, a ser reconhecido e a ser tratado com dignidade, a ter justiça e oportunidades iguais, sem preconceito ou discriminação. Em compensação, em nome do bem comum, deve cumprir com os deveres de reconhecer o direito das demais pessoas e acatar as normas impostas pela coletividade, sem as quais a própria sociedade, à qual pertence, não seria possível.
O princípio da idéia de cidadania que consolidou-se a partir das revoluções do século XVIII, no início da chamada Idade Contemporânea onde surgiu um novo tipo de Estado para substituir as monarquias absolutistas, os Estados de Direito onde, diante da constituição todos têm direitos iguais perante lei , mas sempre lembrando que esses “todos” são na verdade os representantes dos burgueses na sociedade moderna, aqueles que tiraram do poder os reis e instituíram-se a si mesmos o governo.
A forma com que as pessoas se relacionam umas com as outras é a base da sociedade moderna, pois não só a qualidade dos relacionamentos, bem como a capacidade individual de mantê-los, são fatores determinantes de posicionamento social e qualidade de vida.
Especialistas e estudiosos dessas relações e suas aplicações práticas em grupos estão entre os profissionais mais procurados e bem remunerados do mercado atual. Sociedades que possuem pessoas que se relacionam bem com outras pessoas são, obviamente, mais dinâmicas, mais cooperativas, tiram melhor proveito do trabalho em equipe e se desenvolvem melhor.
Quando a individualidade de uma pessoa a impulsiona em busca de seus anseios coletivos (nesse esforço, nessa busca), tem-se o verdadeiro cidadão. Já quando a individualidade se sobrepõe aos anseios coletivos e é demasiadamente “pessoal” haverá conflitos com outros indivíduos.
É dever de todo cidadão aprimorar, continuamente, as relações com as outras pessoas. Tal relações vão desde não jogar papel no chão, não pixar muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas as pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia, até situações mais complexas como saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grande problemas sociais.
Atualmente, é exatamente este o grande problema da sociedade, o esquecimento da busca pelo bem comum e a falta de cultivo das relações de bem estar entre as pessoas. Enquanto ONGs e entidades filantrópicas lutam contra o racismo, o preconceito, a exclusão social, a violência e todos os outros aspectos obscuros da nossa sociedade, a maneira como os indivíduos vivem suas vidas alimenta ainda mais o desenvolvimento desses aspectos.
Desse ponto de vista a individualidade vale mais que o coletivo, é o conceito de cidadania que se inverte, ao invés de todos colaborarem para o bem estar geral, todos sofrem pelo bem estar de alguns.
Dentro desses aspectos sombrios cabe a cada pessoa fazer o seu papel, realmente pensar como cidadão, buscando o conceito de bem comum aumentando as afinidades e respeitando as diferenças. Lutando juntos para atingir a meta de uma sociedade totalmente harmônica e pacífica.
Como educadores, nós que somos ainda apenas estudantes, devemos desenvolver esses conceitos, primeiramente entre nós e entre aqueles próximos a nós, para posteriormente podermos levar as concepções, os conceitos e realizações aos nossos alunos para que, mais do que apenas transmissores de informações, possamos ser também formadores de opinião e educadores de futuros cidadãos conscientes.



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