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Lendas e mitos da Amazônia.
(Lachambre22)

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Certa vez, na noite de uma sexta-feira, um taxista conhecido do bairro do guamá, em Belém, que circulava ali perto do cemitério, teve a mais assustadora experiência de sua vida. Depois de ter trabalhado o dia todo, finalmente estava indo de volta para casa, quando de repente uma moça toda vestida de branco fez sinal para que parasse. Era uma moça bonita. Parou sem medo, apesar de ser tarde da noite e de ser em frente ao cemitério: era meia noite. Contudo parou e pegou a passageira. Durante a viagem conversaram um pouco até sua casa. Chegando lá a moça gentilmente perguntou se não dava para ele voltar na manhã do dia seguinte para receber seu dinheiro. Ele sem problemas disse que sim. No dia seguinte voltou, como combinado. Chegando lá, quem o atendeu foi a mãe da moça. O homem falou que havia ido receber o pagamento de uma corrida de táxi que havia feito para uma moça no dia anterior. A mulher ficou surpresa, pois a única mulher da casa era ela e ela já tinha cinqüenta anos. Lá não havia moça alguma. O taxista não entendeu nada e falou que tinha certeza que era ali. E começou a descrever a moça. A mulher continuou dizendo que não havia. Foi quando a janela da casa se abriu devido um vento. E de onde o moço estava dava para ver com clareza, um quadro de uma moça que estava na parede da sala. Foi quando ele disse: Olhe, é aquela moça ali. _ Mas é impossível, disse a mãe. Aquela era minha filha. E já morreu. E a partir desse dia, muitas outras vezes a mãe escutou a mesma conversa. E já está até acostumada. Contam os mais antigos que muitos anos atrás na cidade de Belém havia uma moça muito bonita e muito rica. Dizem que o sonho dessa moça era ter um carro, mas ainda era de menor idade. Mas quando foi no dia do seu aniversário, quando ia completar a maior idade, seu pai lhe deu o tão sonhado presente. Contam também que nesse mesmo dia, ao sair pela cidade com seu carro novo, acabou se envolvendo em um acidente cruel e fatal. Era tão apaixonada por carros, que não aceitou a idéia de ter morrido, justamente naquele dia, em que havia ganhado o presente que mais desejou em sua vida. E todas as vezes à meia noite, do dia de seu aniversário, ela sai e vai passear de táxi pela cidade de Belém. Seu nome é Josefina. E está enterrada no cemitério Santa Isabel, o maior, na cidade de Belém do Pará , a capital da Amazônia.



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